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23/04/2004
-
20h54
ADRIANA FERREIRA
do Guia da Folha
Há muito os brasileiros deixaram de ser coadjuvantes no line-up dos festivais e clubes onde tocam. Além de conquistar espaço e respeito aqui, eles ganharam moral no exterior e suas músicas circulam com top DJs, como o inglês Carl Cox e o francês Laurent Garnier. Em turnê pela França, Mau Mau, que estreou em disco solo neste ano com "Music Is My Life", deve mostrar as novidades que traz na mala. "Eu busco selos e produtores novos e misturo vários estilos, como tecno, electro-house e house", conta.
Também com álbum novo, "In Rotation", parceria com Marky, o produtor Xerxes de Oliveira (XRS) apresenta músicas desse trabalho em uma performance como DJ. "Venho tocando muitas faixas em meus sets. As favoritas são 'Moments of Lust', 'Breeze' e 'I Know'", afirma XRS.
Outro que sempre sai sob aplausos é Renato Cohen, o produtor de tecno onipresente no festival. Nos últimos dois anos, seu hit "Pontapé", lançado pelo selo de Carl Cox, o Intec Records, foi tocado tantas vezes e por tantos DJs que é quase impossível contabilizar. A faixa empurrou Cohen para turnês internacionais e o remix feito por Carl Cox, "Just Kick", foi eleito a música do mês na edição de fevereiro da revista inglesa "Mixmag".
Anderson Noise e Murphy completam a programação de pesos-pesados do tecno. O mineiro Noise contabiliza 15 anos de pick-ups e mostra seu estilo funkeado na mesma tenda onde se apresenta Murphy, que emplacou a música "Tem Lenha" nas paradas eletrônicas da Alemanha e costuma abalar a pista, alternando scratches em seu pesado set de tecno e hard tecno.
Dos veteranos, destacam-se ainda Ramilson Maia, que toca como DJ e também com sua banda de drum'n'bass (Kaleidoscópio, do hit "Tem que Valer"); Andy, um dos favoritos dos fãs de drum'n'bass, encerrando a tenda Movement; além de Carlo D'Allanese e Leozinho, DJs de house progressivo.
Estreantes
Dos que tocam pela primeira vez no festival, destacam-se o gaúcho Philip Braunstein, 19, que mostra produções próprias em um live P.A. de tecno. O guitarrista do Ira!, Edgar Scandurra, participa com o projeto Benzina aka Scandurra, que estreou em CD com "Dream Pop" (2003), elogiado álbum de electro e tecno, entre outros estilos.
A dica de house progressivo é Julio Torres, paulistano que já lançou singles pelos selos ingleses Hook Recordings e Panther.
Por fim, de Minas, vem o veterano de house Robinho, e, de Salvador, Claudio Manuel, um dos pioneiros na divulgação da música eletrônica nas regiões Norte e Nordeste e que toca house e downtempo sob o codinome Angelis Sanctus.
Especial
Programe-se antes e acompanhe o Skol Beats 2004
Mau Mau, Cohen e XRS são alguns destaques do Skol Beats
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do Guia da Folha
Há muito os brasileiros deixaram de ser coadjuvantes no line-up dos festivais e clubes onde tocam. Além de conquistar espaço e respeito aqui, eles ganharam moral no exterior e suas músicas circulam com top DJs, como o inglês Carl Cox e o francês Laurent Garnier. Em turnê pela França, Mau Mau, que estreou em disco solo neste ano com "Music Is My Life", deve mostrar as novidades que traz na mala. "Eu busco selos e produtores novos e misturo vários estilos, como tecno, electro-house e house", conta.
Também com álbum novo, "In Rotation", parceria com Marky, o produtor Xerxes de Oliveira (XRS) apresenta músicas desse trabalho em uma performance como DJ. "Venho tocando muitas faixas em meus sets. As favoritas são 'Moments of Lust', 'Breeze' e 'I Know'", afirma XRS.
Outro que sempre sai sob aplausos é Renato Cohen, o produtor de tecno onipresente no festival. Nos últimos dois anos, seu hit "Pontapé", lançado pelo selo de Carl Cox, o Intec Records, foi tocado tantas vezes e por tantos DJs que é quase impossível contabilizar. A faixa empurrou Cohen para turnês internacionais e o remix feito por Carl Cox, "Just Kick", foi eleito a música do mês na edição de fevereiro da revista inglesa "Mixmag".
Anderson Noise e Murphy completam a programação de pesos-pesados do tecno. O mineiro Noise contabiliza 15 anos de pick-ups e mostra seu estilo funkeado na mesma tenda onde se apresenta Murphy, que emplacou a música "Tem Lenha" nas paradas eletrônicas da Alemanha e costuma abalar a pista, alternando scratches em seu pesado set de tecno e hard tecno.
Dos veteranos, destacam-se ainda Ramilson Maia, que toca como DJ e também com sua banda de drum'n'bass (Kaleidoscópio, do hit "Tem que Valer"); Andy, um dos favoritos dos fãs de drum'n'bass, encerrando a tenda Movement; além de Carlo D'Allanese e Leozinho, DJs de house progressivo.
Estreantes
Dos que tocam pela primeira vez no festival, destacam-se o gaúcho Philip Braunstein, 19, que mostra produções próprias em um live P.A. de tecno. O guitarrista do Ira!, Edgar Scandurra, participa com o projeto Benzina aka Scandurra, que estreou em CD com "Dream Pop" (2003), elogiado álbum de electro e tecno, entre outros estilos.
A dica de house progressivo é Julio Torres, paulistano que já lançou singles pelos selos ingleses Hook Recordings e Panther.
Por fim, de Minas, vem o veterano de house Robinho, e, de Salvador, Claudio Manuel, um dos pioneiros na divulgação da música eletrônica nas regiões Norte e Nordeste e que toca house e downtempo sob o codinome Angelis Sanctus.
Especial
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