Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/04/2004 - 04h49

"Paixão" vai a circuito de arte em Israel

Publicidade

da Folha de S.Paulo

Mais de dois meses após seu lançamento nos EUA, o polêmico filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, que retrata as últimas 12 horas de Jesus Cristo, continua gerando debates pelo mundo.

Na última quinta-feira, uma sala de cinema de arte em Israel anunciou que vai exibir a produção, após distribuidoras comerciais locais terem recusado o filme --devido ao medo de que não iriam recuperar os investimentos. Grupos judeus têm dito que "Paixão" pode incentivar o anti-semitismo por mostrar que os judeus como vilões na história.

"Vemos isso como uma chance para manter uma discussão educacional neste assunto", disse Alon Garboz, diretor da Cinemateca de Tel Aviv (Israel).

Garboz disse que o longa entra em cartaz dentro dos próximos três meses e que vai manter um seminário pós-sessões para estudar o retrato de Jesus no cinema.

No Brasil, o filme será discutido hoje no Centro da Cultura Judaica (r. Oscar Freire, 2.500, SP, tel. 0/ xx/11/3065-4333, entrada franca). Com o tema "A "Paixão" de Mel Gibson - Religião, Mídia e Sociedade", o debate vai abordar a influência da religião, mídia e sociedade na repercussão do filme.

Serão dois painéis. "Verdade e Versão na Apresentação na Mídia de Eventos Religiosos Históricos" (13h30) tem mediação de Maria Luiza Tucci Carneiro e presença de Luis Ponde, Milton Schwantes e Reuven Faingold. "A Violência no Sagrado, na História e na Mídia Hoje" (16h) é mediado por Isaac Epstein e tem participação de Gilberto Corgulho, Luis Roberto Alves e Izidoro Blikstein.

Nos EUA a produção encontra resistência das quatro maiores redes de TV, devido às cenas de violência. A ABC já recusou o longa, e executivos acreditam que dificilmente ele será aceito pela CBS, NBC e Fox.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página