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26/04/2004
-
22h48
da France Presse, em Buenos Aires
O filme argentino "Parapalos", da diretora Ana Poliak, foi o vencedor da categoria de melhor filme do 6º Festival Internacional de Cinema Independente (Bafici) de Buenos Aires, informaram hoje os organizadores do evento.
O prêmio especial da Seção Oficial Competitiva Direitos Humanos, que estava sendo disputado pelo documentário brasileiro "O Prisioneiro de Ferro", de Paulo Sacramento, foi para "S21 The Khmer Rouge Killing Machine", de Rithy Panh (França).
Filmado pelos próprios detentos um ano antes da desativação da Casa de Detenção do Carandiru, o maior presídio da América Latina, em setembro de 2002, o documentário foi o grande vencedor em 2003 da mostra "É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários", ganhou ainda o prêmio de Melhor Documentário do Festival de Gramado e o Prêmio Especial do Júri do Festival do Rio.
"Parapalos" foi o primeiro filme argentino a vencer a competição, que a cada ano atrai cerca de 100 mil espectadores. "Este é um dos festivais culturais mais importantes, não só da cidade, não só do nosso país, mas de toda a América Latina", disse o secretário da Cultura de Buenos Aires, Gustavo López, na inauguração oficial do evento, dia 15 de abril passado.
Na categoria prêmio especial do júri venceu "Las Horas del Día", do catalão Jaime Rosales. O prêmio de melhor diretor foi para Royston Tan, com "15", de Cingapura.
Pietro Sibille foi eleito melhor ator por "Días de Santiago", do Peru, e Hwang Jeong-min, melhor atriz por "Save the Green Planet", da Coréia do Sul.
Os outros filmes que disputaram o prêmio da seção oficial foram: "Antes que o Tempo Mude", de Luis Fonseca (Portugal), "All Tomorrow's Parties", de Lik-wai Yu (China), "Invisible Light", de Gina Kim, 'Changes', de Lukasz Barczyk (Polônia), "Struggle", de Ruth Mader (Áustria), "The Last Train", de Alexei German Jr. (Rússia), "The Story of the Weeping Camel", de Byambasuren Davaa e Luigi Falorni (Alemanha), "Le Monde Vivant", de Eugène Green, "Mister V", de Emilie Deleuze (França), "Levelland", de Clark Walker (Estados Unidos), "Días de Santiago", de Josué Méndez (Peru), e "Whisky Romeo Zulu", de Enrique Piñeyro (Argentina).
O júri da seção oficial foi composto pelos cineastas brasileiro José Padilha, o alemão Wieland Speck, o argentino Manuel Antín, a chilena Valeria Sarmiento, o francês Frédéric Bonnaud, o italiano Roberto Turigliato e a americana Sara Driver.
Em 12 dias, o Festival exibiu 300 produções, entre longas e curtas-metragens. Além disso, o evento ofereceu 30 sessões paralelas dedicadas a grandes cineastas do mundo, entre as quais uma de filmes do brasileiro Glauber Rocha, um dos expoentes do Cinema Novo. O Bafici deste ano promoveu também o encontro de cineastas de renome como o chileno Raoul Ruiz, o americano Thom Andersen e o japonês Kiyoshi Kurosawa.
Filme argentino "Parapalos" vence Festival de Buenos Aires
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O filme argentino "Parapalos", da diretora Ana Poliak, foi o vencedor da categoria de melhor filme do 6º Festival Internacional de Cinema Independente (Bafici) de Buenos Aires, informaram hoje os organizadores do evento.
O prêmio especial da Seção Oficial Competitiva Direitos Humanos, que estava sendo disputado pelo documentário brasileiro "O Prisioneiro de Ferro", de Paulo Sacramento, foi para "S21 The Khmer Rouge Killing Machine", de Rithy Panh (França).
Filmado pelos próprios detentos um ano antes da desativação da Casa de Detenção do Carandiru, o maior presídio da América Latina, em setembro de 2002, o documentário foi o grande vencedor em 2003 da mostra "É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários", ganhou ainda o prêmio de Melhor Documentário do Festival de Gramado e o Prêmio Especial do Júri do Festival do Rio.
"Parapalos" foi o primeiro filme argentino a vencer a competição, que a cada ano atrai cerca de 100 mil espectadores. "Este é um dos festivais culturais mais importantes, não só da cidade, não só do nosso país, mas de toda a América Latina", disse o secretário da Cultura de Buenos Aires, Gustavo López, na inauguração oficial do evento, dia 15 de abril passado.
Na categoria prêmio especial do júri venceu "Las Horas del Día", do catalão Jaime Rosales. O prêmio de melhor diretor foi para Royston Tan, com "15", de Cingapura.
Pietro Sibille foi eleito melhor ator por "Días de Santiago", do Peru, e Hwang Jeong-min, melhor atriz por "Save the Green Planet", da Coréia do Sul.
Os outros filmes que disputaram o prêmio da seção oficial foram: "Antes que o Tempo Mude", de Luis Fonseca (Portugal), "All Tomorrow's Parties", de Lik-wai Yu (China), "Invisible Light", de Gina Kim, 'Changes', de Lukasz Barczyk (Polônia), "Struggle", de Ruth Mader (Áustria), "The Last Train", de Alexei German Jr. (Rússia), "The Story of the Weeping Camel", de Byambasuren Davaa e Luigi Falorni (Alemanha), "Le Monde Vivant", de Eugène Green, "Mister V", de Emilie Deleuze (França), "Levelland", de Clark Walker (Estados Unidos), "Días de Santiago", de Josué Méndez (Peru), e "Whisky Romeo Zulu", de Enrique Piñeyro (Argentina).
O júri da seção oficial foi composto pelos cineastas brasileiro José Padilha, o alemão Wieland Speck, o argentino Manuel Antín, a chilena Valeria Sarmiento, o francês Frédéric Bonnaud, o italiano Roberto Turigliato e a americana Sara Driver.
Em 12 dias, o Festival exibiu 300 produções, entre longas e curtas-metragens. Além disso, o evento ofereceu 30 sessões paralelas dedicadas a grandes cineastas do mundo, entre as quais uma de filmes do brasileiro Glauber Rocha, um dos expoentes do Cinema Novo. O Bafici deste ano promoveu também o encontro de cineastas de renome como o chileno Raoul Ruiz, o americano Thom Andersen e o japonês Kiyoshi Kurosawa.
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