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30/04/2004
-
00h24
da Folha Online
O delicado e sensível filme "O Outro Lado da Rua", de Marcos Bernstein, que traz Fernanda Montenegro e Raul Cortez como protagonistas de uma história sobre velhice e solidão, marcou com emoção a abertura do 8º Cine PE - Festival de Audiovisual, que começou nesta quinta-feira, dia 29, à noite, em Olinda (PE).
O filme abriu o festival, que vai até o próximo dia 5 e ainda exibirá longas inéditos nos cinemas como "Contra Todos", de Roberto Moreno; "Como Fazer um Filme de Amor", de José Roberto Torero; "Espelho D'Água - Uma Viagem no Rio São Francisco", de Marcus Vinícius Cezar; "Viva Voz", de Paulo Morelli; "Mensageiras da Luz - Parteiras da Amazônia", de Evaldo Mocarzel; e "Garrincha - Estrela Solitária", de Milton Alencar Júnior.
Com "O Outro Lado da Rua", Bernstein, que foi roteirista de "Central do Brasil", já conquistou prêmios nos festivais de cinema de Berlim, Toulouse e Mar Del Plata. Agora, ele parte para o Tribecca Film Festival (EUA) para concorrer.
O longa está programado para estrear nos cinemas no dia 28 de maio. Fernanda Montenegro e o diretor, Bernstein, participaram da exibição em Recife na noite de abertura. Até então, o filme só havia sido exibido no Brasil para uma grande platéia em um festival nacional em Salvador (BA).
O filme
Fernanda Montenegro é Regina, uma mulher que convive atormentada com a solidão até que vê, da janela do seu apartamento em Copacabana, do outro lado da rua, um suposto crime de um marido contra a própria mulher.
Para passar o tempo, ela trabalha informalmente como informante da polícia, delatando prostituição de menores, tráfico de drogas e tudo o que encontra pelo submundo de Copacabana. Seu trabalho dura até o dia em que ela resolve investigar por conta própria o suposto crime da janela da frente, quando se envolve emocionalmente com o juiz aposentado Camargo (Raul Cortez).
O filme aborda de maneira muito sensível a terceira idade e a solidão. As questões são retratadas de maneira real e o filme passa tamanha melancolia nas cenas, nas cores e nos diálogos que os personagens se transformam em heróis ao sobreviverem ao negligenciamento da sociedade.
Os sete longas-metragens que serão exibidos na competição oficial concorrem ao troféu Calunga, que será entregue na próxima quarta-feira, dia 5, no Cine-Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Olinda. Serão dados 12 prêmios: melhor filme, direção, roteiro, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, trilha sonora, som, montagem e direção de arte.
A expectativa da organização é reunir neste ano mais de 30 mil pessoas (2.600 por noite), para reforçar ainda mais a marca oficial do festival, que tem o maior público de cinema nacional do país. Na cerimônia de abertura, houve um atraso de cerca de 45 minutos e, além do longa, foram exibidos curtas-metragens da competição oficial.
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Veja o site do "Cine PE - Festival de Audiovisual
"O Outro Lado da Rua" dá início à maratona de filmes do Cine PE
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O delicado e sensível filme "O Outro Lado da Rua", de Marcos Bernstein, que traz Fernanda Montenegro e Raul Cortez como protagonistas de uma história sobre velhice e solidão, marcou com emoção a abertura do 8º Cine PE - Festival de Audiovisual, que começou nesta quinta-feira, dia 29, à noite, em Olinda (PE).
O filme abriu o festival, que vai até o próximo dia 5 e ainda exibirá longas inéditos nos cinemas como "Contra Todos", de Roberto Moreno; "Como Fazer um Filme de Amor", de José Roberto Torero; "Espelho D'Água - Uma Viagem no Rio São Francisco", de Marcus Vinícius Cezar; "Viva Voz", de Paulo Morelli; "Mensageiras da Luz - Parteiras da Amazônia", de Evaldo Mocarzel; e "Garrincha - Estrela Solitária", de Milton Alencar Júnior.
Com "O Outro Lado da Rua", Bernstein, que foi roteirista de "Central do Brasil", já conquistou prêmios nos festivais de cinema de Berlim, Toulouse e Mar Del Plata. Agora, ele parte para o Tribecca Film Festival (EUA) para concorrer.
O longa está programado para estrear nos cinemas no dia 28 de maio. Fernanda Montenegro e o diretor, Bernstein, participaram da exibição em Recife na noite de abertura. Até então, o filme só havia sido exibido no Brasil para uma grande platéia em um festival nacional em Salvador (BA).
O filme
Fernanda Montenegro é Regina, uma mulher que convive atormentada com a solidão até que vê, da janela do seu apartamento em Copacabana, do outro lado da rua, um suposto crime de um marido contra a própria mulher.
Para passar o tempo, ela trabalha informalmente como informante da polícia, delatando prostituição de menores, tráfico de drogas e tudo o que encontra pelo submundo de Copacabana. Seu trabalho dura até o dia em que ela resolve investigar por conta própria o suposto crime da janela da frente, quando se envolve emocionalmente com o juiz aposentado Camargo (Raul Cortez).
O filme aborda de maneira muito sensível a terceira idade e a solidão. As questões são retratadas de maneira real e o filme passa tamanha melancolia nas cenas, nas cores e nos diálogos que os personagens se transformam em heróis ao sobreviverem ao negligenciamento da sociedade.
Os sete longas-metragens que serão exibidos na competição oficial concorrem ao troféu Calunga, que será entregue na próxima quarta-feira, dia 5, no Cine-Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Olinda. Serão dados 12 prêmios: melhor filme, direção, roteiro, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, trilha sonora, som, montagem e direção de arte.
A expectativa da organização é reunir neste ano mais de 30 mil pessoas (2.600 por noite), para reforçar ainda mais a marca oficial do festival, que tem o maior público de cinema nacional do país. Na cerimônia de abertura, houve um atraso de cerca de 45 minutos e, além do longa, foram exibidos curtas-metragens da competição oficial.
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