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08/05/2004 - 02h21

Curitiba Pop Festival aposta na diversidade da cena indie

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GUILHERME GORGULHO
enviado especial a Curitiba

A segunda edição do Curitiba Pop Festival começou na noite desta sexta-feira com muito frio e uma interessante variedade de estilos no belo cenário da Pedreira Paulo Leminski.

Dentre os conjuntos nacionais, tocaram três grupos locais e bandas de Alagoas e de Florianópolis, além dos suecos do Hell on Wheels.

Com cerca de 45 minutos de atraso, os curitibanos do No Milk Today apresentaram uma mistura de punk rock e hardcore sem firulas.

Apesar do aparente nervosismo da banda e do ainda escasso público, o grupo exibiu um som cru, com letras em português, sem solos de guitarra, e recheado de crítica social. A sonoridade remetia em muito ao som dos paulistas do Garotos Podres.

Houve até um cover de "Head On", canção do Jesus and Mary Chain mais conhecida pela gravação dos Pixies, que fecham o festival na noite deste sábado.

No balaio de estilos do CPF 2 teve também a animação do Kingstone, também de Curitiba, que rezou com competência a cartilha do movimento 2 Tone, que invadiu o Reino Unido no final da década de 70 com um revival do ska jamaicano misturado com punk rock.

Logo de cara o Kingstone já mostrou a que veio com o clássico do Madness "One Step Beyond". A partir daí, o que se seguiu foi uma série de conhecidas canções do estilo, como "Too Much Pressure", do Selecter, e "Gangsters" e "A Message to You Rudy", sucesso dos Specials.

Depois foi a vez da Pipodélica diminuir um pouco a animação do público, com um pop-rock que não convenceu muito a audiência dispersa.

Com letras em português pouco inspiradas e solos de guitarra épicos, a banda só animou mais quando tocou "Space Oddity", de David Bowie, e em algumas músicas que remetiam ao som de Mutantes e Secos e Molhados, principalmente nos vocais.

A noite teve também o grupo curitibano Iris, com sua fusão de rock e jazz, além do duo alagoano Sonic Jr., que exibiu suas experimentações com guitarra e música eletrônica, recheada de groove, e com direito a um cover de Tom Zé, "Fliperama".

Antes da atração principal da noite, os escoceses do Teenage Fanclub, subiu ao palco a incógnita da noite: os suecos do Hell on Wheels.

O trio, apesar de desconhecido da maior parte do público, não fez feio com músicas que, por vezes, emulavam o pós-punk dos anos 80, e, em outras, abusavam da distorção, com o vocalista e guitarrista Rickard Lindgren se esforçando para se comunicar com o público.

O jornalista Guilherme Gorgulho viajou a convite da organização do Curitiba Pop Festival
 

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