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12/05/2004 - 19h21

Aos 58, Lemmy Kilmister ainda ensurdece o mundo com o Motörhead

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GUILHERME GORGULHO
da Folha Online

Movido a Coca-Cola e Jack Daniels, vestido com seu chapéu e suas botas de cowboy, o baixista e vocalista Lemmy Kilmister volta pela quinta vez ao Brasil com o Motörhead para três barulhentas apresentações em São Paulo, Rio e Vitória.

As boas lembranças da banda britânica no país já renderam até música --"Going to Brazil", do disco "1916" (lançado em 1991)--, e a expectativa pela nova turnê empolga os membros do trio. "Nós sempre nos divertimos no Brasil", disse Lemmy, em entrevista coletiva realizada ontem em São Paulo. "É especial estar na América do Sul e, particularmente, no Brasil", ressalta o baterista Mikkey Dee.

Divulgação

Membros da banda britânica Motörhead
Os shows de Lemmy, Mikkey Dee e do guitarrista Phil Campbell na América do Sul, que incluíram também a Argentina, estão entre os últimos da turnê do CD "Hammered", de 2002, já que o novo trabalho, intitulado "Inferno", será lançado no próximo mês.

"O disco foi escrito e gravado em Los Angeles [EUA]. Nós começamos em meados de janeiro, e acho que temos um álbum muito bom a caminho. [...] Se nós não temos um bom disco, nós realmente não dizemos que temos um bom disco", afirma Dee.

"Inferno" tem produção de Cameron Webb, que tem trabalhos com Social Distortion e Danzig, e terá como convidado especial o virtuoso guitarrista Steve Vai.

"Este é um disco muito, muito bom. Bem pesado e rápido, mais 'Motörhead' do que vínhamos sendo há um bom tempo", opina Dee.

Apesar de sempre ter sido relacionado com a cena britânica de heavy metal surgida nos anos 70, o Motörhead nunca se encaixou no rótulo. Aos 58 anos, Lemmy --que já foi roadie de Jimi Hendrix,-- desenvolve um projeto paralelo em que toca clássicos do rock'n'roll dos anos 50 com o baterista do Stray Cats, Slim Jim Phantom, e prepara um disco solo com participações de nomes ligados ao punk e ao rockabilly.

O vocalista prevê que o disco seja lançado somente em 2005, sendo que, até agora, somente foram gravadas duas faixas com a banda americana Reverend Horton Heat, duas com os britânicos do Damned e duas com o grupo alemão Skew Siskin. "É muito lento porque tenho que gravá-lo nos intervalos do Motörhead, e não há muito no meio do Motörhead."

Questionado sobre como os fãs metaleiros reagem ao seu trabalho tocando clássicos do rock, Lemmy é curto e grosso. "Eu não me importo. Se eles gostam, eles gostam, se não... problema deles! Há apenas dois tipos de música no mundo: música de que você gosta e música de que você não gosta, é isso!"

MOTÖRHEAD - Rio de Janeiro
Onde: Canecão (av. Venceslau Brás, 215, Botafogo, Rio de Janeiro)
Quando: 13 de maio, às 21h30
Quanto: de R$ 60 a R$ 90
Informações: 0/xx/21/2105-2000

MOTÖRHEAD - São Paulo
Onde: Via Funchal (rua Funchal, 65, Vila Olimpia, São Paulo)
Quando: 14 de maio, às 21h30
Quanto: de R$ 70 a R$ 110
Informações: 0/xx/11/2163-2000 ou no site www.viafunchal.com.br

MOTÖRHEAD - Vitória
Onde: Ginásio Alvares Cabral (av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2100, Vitória, ES)
Quando: 15 de maio, às 22h
 

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