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12/05/2004
-
23h20
da France Presse, em Los Angeles
Os estúdios Miramax Films fecharam um acordo com sua matriz, a empresa Walt Disney Co., que lhes permitirá encontrar um novo distribuidor para o polêmico documentário de Michael Moore que critica o presidente George W. Bush.
"Estamos muito felizes de anunciar que a Disney aceitou vender [os direitos do documentário] 'Fahrenheit 9/11' para Bob e Harvey Weinstein, presidentes da Miramax", afirmou um porta-voz da Miramax, que pediu para não ser identificado.
"Os irmãos Bob e Harvey [Weinstein] estão ansiosos para completar esta operação", acrescentou a fonte.
Graças ao acordo --que ainda não foi assinado--, os irmãos Weinstein vão adquirir os direitos do filme que concorre à Palma de Ouro do Festival de Cannes e condena a política de Bush antes e depois dos ataques terroristas do fatídico 11 de Setembro de 2001.
O festival foi inaugurado hoje e vai até 23 de maio.
O filme de Moore também descreve os vínculos existentes entre o "clã Bush" e grandes famílias sauditas, entre elas a de Osama bin Laden, líder da rede terrorista Al Qaeda e um dos homens mais procurados pelos EUA atualmente.
Agora, a Miramax poderá encontrar um novo distribuidor para o filme, alvo de muita polêmica nos últimos dias.
Recentemente, os estúdios Walt Disney impediram sua filial de distribuir o documentário, alegando que o grupo "não é uma companhia partidária", motivo pelo qual não quiseram lançá-lo "em pleno período eleitoral".
A medida detonou críticas por parte da imprensa e a ira do polêmico cineasta, mas também garantiu à produção uma excelente (e gratuita) campanha publicitária.
"Me disseram [sic] que a Disney decidiu oficialmente impedir sua subsidiária Miramax de distribuir meu novo filme 'Fahrenheit 9/11'", diz Moore, em um comunicado divulgado em sua página na internet.
"A razão? O documentário coloca em perigo as isenções tributárias que a companhia recebe na Flórida [por seu parque de entretenimento e rede de hotéis], já que pode provocar a indignação do governador da Flórida, Jeb Bush, irmão do presidente", alfineta.
Miramax chega a acordo para distribuir filme de Michael Moore
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Os estúdios Miramax Films fecharam um acordo com sua matriz, a empresa Walt Disney Co., que lhes permitirá encontrar um novo distribuidor para o polêmico documentário de Michael Moore que critica o presidente George W. Bush.
"Estamos muito felizes de anunciar que a Disney aceitou vender [os direitos do documentário] 'Fahrenheit 9/11' para Bob e Harvey Weinstein, presidentes da Miramax", afirmou um porta-voz da Miramax, que pediu para não ser identificado.
"Os irmãos Bob e Harvey [Weinstein] estão ansiosos para completar esta operação", acrescentou a fonte.
Graças ao acordo --que ainda não foi assinado--, os irmãos Weinstein vão adquirir os direitos do filme que concorre à Palma de Ouro do Festival de Cannes e condena a política de Bush antes e depois dos ataques terroristas do fatídico 11 de Setembro de 2001.
O festival foi inaugurado hoje e vai até 23 de maio.
O filme de Moore também descreve os vínculos existentes entre o "clã Bush" e grandes famílias sauditas, entre elas a de Osama bin Laden, líder da rede terrorista Al Qaeda e um dos homens mais procurados pelos EUA atualmente.
Agora, a Miramax poderá encontrar um novo distribuidor para o filme, alvo de muita polêmica nos últimos dias.
Recentemente, os estúdios Walt Disney impediram sua filial de distribuir o documentário, alegando que o grupo "não é uma companhia partidária", motivo pelo qual não quiseram lançá-lo "em pleno período eleitoral".
A medida detonou críticas por parte da imprensa e a ira do polêmico cineasta, mas também garantiu à produção uma excelente (e gratuita) campanha publicitária.
"Me disseram [sic] que a Disney decidiu oficialmente impedir sua subsidiária Miramax de distribuir meu novo filme 'Fahrenheit 9/11'", diz Moore, em um comunicado divulgado em sua página na internet.
"A razão? O documentário coloca em perigo as isenções tributárias que a companhia recebe na Flórida [por seu parque de entretenimento e rede de hotéis], já que pode provocar a indignação do governador da Flórida, Jeb Bush, irmão do presidente", alfineta.
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