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22/05/2004 - 05h20

Geoffrey Rush personifica Peter Sellers em telefilme

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SÉRGIO DÁVILA
Enviado especial a Cannes

A última exibição de Cannes foi um telefilme, "The Life and Death of Peter Sellers", de Stephen Hopkins, mais conhecido por seu trabalho à frente de séries como "24 Horas" e pela adaptação do cult "Perdidos no Espaço". Ou seja, chegou carregado de preconceitos. Imerecidos, ainda mais pela performance irretocável de Geoffrey Rush no papel de um dos maiores comediantes (e questionáveis homens) do cinema.

Richard Henry Sellers nasceu numa família de artistas de classe média no dia 8 de setembro de 1925 e morreu milionário em 24 de julho de 1980, de ataque do coração. Teve quatro mulheres e três filhos, aos quais deixou de herança US$ 2.000 para cada um. É basicamente tudo o que se sabe sobre o ator. O filme mostra a relação quase doentia de Sellers com a mãe (superprotetora e louca por um flash) e o permanente estado de susto em que mantinha seus dois primeiros filhos.

Mas o mais interessante são as passagens que mostram como eram complicadas primeiro suas criações, depois incorporações, de personagens que depois seriam marcos da cultura popular, caso dos três papéis que desempenhou em "Dr. Fantástico" (1964), de Stanley Kubrick, e o momento em que define, no banheiro de um avião, como será o inspetor Closeau de "A Pantera Cor-de-Rosa".

O filme acaba com Sellers realizando o projeto de uma vida, o filme "Muito Além do Jardim" (1979), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator (perdida para o Dustin Hoffmann de "Kramer versus Kramer") e o colocou em paz consigo --até sua morte, no ano seguinte.
 

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