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26/05/2004
-
04h40
LAURA MATTOS
da Folha de S.Paulo
O modelo dos "sonhos" da indústria cinematográfica brasileira é o adotado para a megaprodução da saga "O Senhor dos Anéis", cuja terceira parte foi a grande vencedora do Oscar deste ano.
Produto de Hollywood, a trilogia foi rodada na Nova Zelândia com todos os incentivos governamentais imagináveis. O envolvimento do governo é tanto que há um minister of the Rings (ministro dos Anéis), que cuida de trâmites relacionados à produção.
Com o sucesso estrondoso de bilheteria da série no mundo todo, os holofotes da indústria cinematográfica internacional se voltaram ainda mais à já efervescente produção da Nova Zelândia.
Outro crescente "paraíso audiovisual" é sua vizinha Austrália, que ganhou até um pólo de cinema da Universal Studios, uma das grandes produtoras dos EUA.
O governo brasileiro se diz interessado em fomentar esse mercado internacional. Ministérios da Cultura e do Turismo estão em negociação para a implementação de "film commissions" no país. Seriam departamentos ligados a governos estaduais e ao federal, para organizar e incentivar a indústria audiovisual. "A intenção é montar um escritório nacional em Brasília, ligado à FFC [federação de "film commissions" dos EUA]. Pretendemos começar neste segundo semestre para que a regionalização já seja forte a partir de 2005", diz à Folha Leopoldo Nunes, chefe de gabinete da secretaria do Audiovisual do MinC.
Já a privada FilmBrazil, associação com o objetivo de melhorar as condições para que os estrangeiros produzam no Brasil, tem um site que diz: "O que há em Hollywood temos aqui".
Indústria brasileira mira tática de "O Senhor dos Anéis"
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da Folha de S.Paulo
O modelo dos "sonhos" da indústria cinematográfica brasileira é o adotado para a megaprodução da saga "O Senhor dos Anéis", cuja terceira parte foi a grande vencedora do Oscar deste ano.
Produto de Hollywood, a trilogia foi rodada na Nova Zelândia com todos os incentivos governamentais imagináveis. O envolvimento do governo é tanto que há um minister of the Rings (ministro dos Anéis), que cuida de trâmites relacionados à produção.
Com o sucesso estrondoso de bilheteria da série no mundo todo, os holofotes da indústria cinematográfica internacional se voltaram ainda mais à já efervescente produção da Nova Zelândia.
Outro crescente "paraíso audiovisual" é sua vizinha Austrália, que ganhou até um pólo de cinema da Universal Studios, uma das grandes produtoras dos EUA.
O governo brasileiro se diz interessado em fomentar esse mercado internacional. Ministérios da Cultura e do Turismo estão em negociação para a implementação de "film commissions" no país. Seriam departamentos ligados a governos estaduais e ao federal, para organizar e incentivar a indústria audiovisual. "A intenção é montar um escritório nacional em Brasília, ligado à FFC [federação de "film commissions" dos EUA]. Pretendemos começar neste segundo semestre para que a regionalização já seja forte a partir de 2005", diz à Folha Leopoldo Nunes, chefe de gabinete da secretaria do Audiovisual do MinC.
Já a privada FilmBrazil, associação com o objetivo de melhorar as condições para que os estrangeiros produzam no Brasil, tem um site que diz: "O que há em Hollywood temos aqui".
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