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28/05/2004
-
17h28
da France Presse, em Paris
O respeito à diversidade, a promoção da criação e a participação de todos na vida cultural e a salvaguarda do patrimônio são as linhas principais de uma declaração adotada por um grupo de intelectuais iraquianos reunidos nesta semana em Paris.
Organizado pela Unesco, o foro reuniu nesta semana, na capital francesa, o ministro iraquiano da Cultura, Mufid Al Jazairi, e intelectuais iraquianos que vivem no país e outras cidades do mundo.
"Quando se baseia na escuta das aspirações reais de um povo e integra as noções de diversidade e pluralismo, a política cultural é um elemento fundamental para a reconstrução de um Estado e de uma sociedade", disse o diretor-geral da Unesco, Koichiro Matsuura, durante o foro.
A declaração destaca a necessidade do respeito à diversidade cultural, recomenda que se inscrevam na Constituição do país "os direitos religiosos, lingüísticos e culturais de todos os grupos que compõem o povo iraquiano" e que se faça menção especial às liberdades de expressão e acadêmica.
Os participantes da reunião também pediram um inventário do patrimônio arquitetônico e urbanístico que possa propiciar um debate sobre o destino dos monumentos construídos pelo antigo regime.
"Se o Iraque quer pôr do seu lado todas as possibilidades de reconciliar passado, presente e futuro, dando assim um passo decisivo rumo à sua reconstrução, deve tratar a cultura como uma urgência tão fundamental quanto possam ser a ajuda humanitária e as necessidades sanitárias e educativas", acrescentou Matsuura.
Espera-se que essa reunião seja o ponto de partida para a realização de um encontro mais amplo de intelectuais iraquianos que deverá acontecer em Bagdá nos próximos meses, se as condições de segurança permitirem.
Intelectuais iraquianos estabelecem eixos para política cultural
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O respeito à diversidade, a promoção da criação e a participação de todos na vida cultural e a salvaguarda do patrimônio são as linhas principais de uma declaração adotada por um grupo de intelectuais iraquianos reunidos nesta semana em Paris.
Organizado pela Unesco, o foro reuniu nesta semana, na capital francesa, o ministro iraquiano da Cultura, Mufid Al Jazairi, e intelectuais iraquianos que vivem no país e outras cidades do mundo.
"Quando se baseia na escuta das aspirações reais de um povo e integra as noções de diversidade e pluralismo, a política cultural é um elemento fundamental para a reconstrução de um Estado e de uma sociedade", disse o diretor-geral da Unesco, Koichiro Matsuura, durante o foro.
A declaração destaca a necessidade do respeito à diversidade cultural, recomenda que se inscrevam na Constituição do país "os direitos religiosos, lingüísticos e culturais de todos os grupos que compõem o povo iraquiano" e que se faça menção especial às liberdades de expressão e acadêmica.
Os participantes da reunião também pediram um inventário do patrimônio arquitetônico e urbanístico que possa propiciar um debate sobre o destino dos monumentos construídos pelo antigo regime.
"Se o Iraque quer pôr do seu lado todas as possibilidades de reconciliar passado, presente e futuro, dando assim um passo decisivo rumo à sua reconstrução, deve tratar a cultura como uma urgência tão fundamental quanto possam ser a ajuda humanitária e as necessidades sanitárias e educativas", acrescentou Matsuura.
Espera-se que essa reunião seja o ponto de partida para a realização de um encontro mais amplo de intelectuais iraquianos que deverá acontecer em Bagdá nos próximos meses, se as condições de segurança permitirem.
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