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04/06/2004 - 04h57

Paul Auster se prepara para viagem ao Brasil com "guia"

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da Folha de S.Paulo, em Nova York

Entre uma cigarrilha e outra, Paul Auster pergunta sobre a morte de PC Farias: "Você sabe se foi a namorada que o matou mesmo?".

O dia é quente, e o escritor fala de maneira pausada. Como o personagem que criou com o próprio nome, é bom anfitrião, permite que se fume, traz água mineral. O cachorro sumiu da sala. Sua mulher, a também escritora Siri Hustvedt, chega esbaforida da rua.

Os dois vão para o Brasil em julho, convidados da Festa Literária Internacional de Parati, e Auster tira de uma pilha o livro que lê no momento: "A Death in Brazil" (Uma Morte no Brasil).

Espécie de guia de viagem não ortodoxo, o livro mistura descrições de feijoadas com análises de "Os Sertões" e "Casa Grande e Senzala" para tratar de maneira romanceada do governo de Collor e da morte de PC.

Em Parati, Auster lerá trechos de seu novo livro e do mais recente de Chico Buarque, "Budapeste", em inglês.

Auster agora mostra um CD de Chico. "Dizem que as letras são ótimas, mas não consigo entender." Gosta da música, diz que "Budapeste" é excelente, mas "bem maluco"; que o Brasil lhe parece um lugar conturbado, mas feliz. E que anda escrevendo letras de música para a filha e cantora Sophie, 16.

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