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25/09/2000 - 18h16

Filme brasileiro "Amélia" abre o festival de Biarritz

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da France Presse
em Biarritz, na França

O primeiro filme a ser exibido no Encontro de Biarritz, festival de cinema e culturas da América Latina, que começa hoje, será o brasileiro "Amélia", dirigido por Ana Carolina, que conta a visita da famosa atriz francesa Sarah Bernhardt ao Brasil, em 1905.

A história é uma "comédia de equívocos". No auge de uma crise pessoal e
profissional, Bernhardt se deixa convencer por sua empregada brasileira,
Amélia, a fazer uma turnê com a peça "Tosca" pela América Latina, começando pelo Rio de Janeiro, capital do Brasil na época.

Amélia morre ao chegar no Brasil e a atriz acaba convivendo com
as irmãs dela e descobre que vive num mundo muito diferente do das brasileiras e que uma comunicação entre eles é quase impossível.

"Amélia" disputa o prêmio máximo do festival, o Sol de Ouro, com outros
oito longas-metragens latino-americanos.

O Encontro Biarritz reúne, a partir de 1º de outubro, uma série de exposições, espetáculos e debates sobre o cinema, mas também fala de música, literatura e as artes plásticas da região.

Dos nove longa-metragens no concurso, cinco são argentinos, dois mexicanos e dois brasilieros. Há também curtas do Brasil, México, Chile, Argentina e Nicarágua.

O prêmio máximo para documentários, o União Latina, criado no ano passado, está sendo disputado por 16 filmes que surpreendem pela sua representativade e pela demonstração de intenso intercâmbio entre os cineastas latinos e europeus.

Fora do concurso, a seção Panorama apresentará filmes inéditos ou exibidos em outros festivais. Nesta seleção, estão seis obras latinas, uma espanhola e uma norte-americana.

Sob o lema "para inventar o cinema de amanhã, observemos as obras de
ontem", o festival apresenta uma retrospectiva de clássicos latino-americanos - serão exibidos 15 filmes representativos de grandes momentos da sétima arte no continente.

O festival apresenta este ano uma exposição excepcional de 300 obras de arte em ouro, prata, cerâmica, madeira e têxtil, realizadas por 15 civilizações pré-hispânicas peruanas durante 3 mil anos. A maioria destas peças nunca havia saído do Peru.

As 300 peças expostas ilustram diferentes aspectos da vida cotidiana de
quinze povos antigos da região - divindades, instrumentos musicais e ritos funerários, assim como seu imenso talento artístico.

No que diz respeito à literatura, o chileno Alejandro Jodorowsky receberá no dia 30 de setembro o Prêmio Grinzane Cavou-Dos Oceanos, que foi concedido pelo romance "El niño del jueves negro", por um júri presidido pelo escritor cubano Eduardo Manet.

Os já tradicionais encontros literários do festival terão como tema central "as novas tendências da literatura latino-americana" e como convidados especiais os argentinos Ricardo Piglia e César Aira.

Como mostra da música latino-americana, haverá shows da peruana
Susana Baca, do conjunto cubano Los Jubilados e da argentina Susana Blaszko. Depois haverá apresentação dos grupos Peru Andino, Azuquita e seu Melao, Juan Carlos Cáceres Quintet e Pessi Group.

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