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07/06/2004
-
06h12
THIAGO NEY
da Folha de S.Paulo
Já completamente absorvida e destrinchada pelo mercado brasileiro, a música eletrônica torna-se novamente veículo para o marketing empresarial. E o público "elitizado" é o alvo.
Como estratégia para associar seu nome a consumidores de alto poder aquisitivo, a marca de bourbon Jack Daniel's anuncia o projeto JDDJ Station, em que trará ao Estado de São Paulo 11 DJs internacionais para apresentações durante todo o ano.
Os nomes são importantes: o japonês Satoshi Tomiie, os britânicos John Digweed e Dave Angel, os norte-americanos Miguel Migs e Kevin Yost, a italiana Misstress Barbara, o holandês Junkie XL...
Irão tocar em quatro clubes paulistanos (Lov.e, Manga Rosa, Na Mata Café e Disco) e em um do litoral (Sirena, em Maresias). O projeto, dizem os organizadores, tenta se diferenciar das dezenas de outros que se associam à música eletrônica pela constância.
"Nosso evento não é isolado, vai ocorrer durante todo o ano; há um calendário. Não é um projeto modista. Os DJs vão tocar nos melhores clubes de São Paulo. O que estamos tentando é sair desse lugar comum", afirma Régis Pina, diretor comercial da Aurora, distribuidora da Jack Daniel's no Brasil. "Os outros projetos são efêmeros", diz Rodrigo Rivellino, proprietário da agência de marketing Aktuell, que realiza o evento.
A escolha dos clubes foi feita, segundo os organizadores, de acordo com a capacidade de "identificação com a marca". São casas freqüentadas por público acostumado a não economizar para assistir a seus DJs prediletos. A elitização, afirmam, é inevitável.
"Nossa marca é importada e consumida principalmente em clubes com esse perfil. Conseqüentemente, torna-se segmentado", diz Pina. "E os custos desses DJs são altos", afirma Rivellino.
Com exceção da data de Satoshi Tomiie (próximo dia 10, no Sirena; de R$ 15 a R$ 40), todas as outras ainda não têm preço de entrada definido. O valor, segundo Pina, será estipulado pelos clubes.
"O projeto será realizado por cinco anos. A música eletrônica hoje é um elemento atual, faz parte da cena cotidiana da cidade", diz o executivo.
O processo de escolha dos DJs foi realizado em parceria com os cinco clubes. Dos 11 nomes, dois nunca vieram ao Brasil: os houseiros Miguel Migs e Kevin Yost. A house está (bem) representada ainda por Tommie, Dimitri from Paris e Junkie XL.
Misstress Barbara, Fabio e Dave Angel e Ferry Corsten são outros nomes que costumam atrair bom público quando tocam.
Projeto vai trazer grandes nomes de trance e house para o Brasil
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da Folha de S.Paulo
Já completamente absorvida e destrinchada pelo mercado brasileiro, a música eletrônica torna-se novamente veículo para o marketing empresarial. E o público "elitizado" é o alvo.
Como estratégia para associar seu nome a consumidores de alto poder aquisitivo, a marca de bourbon Jack Daniel's anuncia o projeto JDDJ Station, em que trará ao Estado de São Paulo 11 DJs internacionais para apresentações durante todo o ano.
Os nomes são importantes: o japonês Satoshi Tomiie, os britânicos John Digweed e Dave Angel, os norte-americanos Miguel Migs e Kevin Yost, a italiana Misstress Barbara, o holandês Junkie XL...
Irão tocar em quatro clubes paulistanos (Lov.e, Manga Rosa, Na Mata Café e Disco) e em um do litoral (Sirena, em Maresias). O projeto, dizem os organizadores, tenta se diferenciar das dezenas de outros que se associam à música eletrônica pela constância.
"Nosso evento não é isolado, vai ocorrer durante todo o ano; há um calendário. Não é um projeto modista. Os DJs vão tocar nos melhores clubes de São Paulo. O que estamos tentando é sair desse lugar comum", afirma Régis Pina, diretor comercial da Aurora, distribuidora da Jack Daniel's no Brasil. "Os outros projetos são efêmeros", diz Rodrigo Rivellino, proprietário da agência de marketing Aktuell, que realiza o evento.
A escolha dos clubes foi feita, segundo os organizadores, de acordo com a capacidade de "identificação com a marca". São casas freqüentadas por público acostumado a não economizar para assistir a seus DJs prediletos. A elitização, afirmam, é inevitável.
"Nossa marca é importada e consumida principalmente em clubes com esse perfil. Conseqüentemente, torna-se segmentado", diz Pina. "E os custos desses DJs são altos", afirma Rivellino.
Com exceção da data de Satoshi Tomiie (próximo dia 10, no Sirena; de R$ 15 a R$ 40), todas as outras ainda não têm preço de entrada definido. O valor, segundo Pina, será estipulado pelos clubes.
"O projeto será realizado por cinco anos. A música eletrônica hoje é um elemento atual, faz parte da cena cotidiana da cidade", diz o executivo.
O processo de escolha dos DJs foi realizado em parceria com os cinco clubes. Dos 11 nomes, dois nunca vieram ao Brasil: os houseiros Miguel Migs e Kevin Yost. A house está (bem) representada ainda por Tommie, Dimitri from Paris e Junkie XL.
Misstress Barbara, Fabio e Dave Angel e Ferry Corsten são outros nomes que costumam atrair bom público quando tocam.
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