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16/06/2004
-
14h15
PATRICK FORT
da France Presse, em Barcelona (Espanha)
Anfitriã do 11º festival Sónar, Barcelona será a capital mundial da música eletrônica de amanhã a sábado, com apresentações e festas, além de exposições, projeções, conferências e debates entre profissionais do setor.
"Três dias e três noites com uma enorme oferta de tudo o que se faz em música eletrônica, cercada por música eletrônica", resumiu Ricard Robles, co-diretor do festival que é uma referência mundial e atrai os adeptos e profissionais do mundo inteiro.
Depois de um começo tímido há onze anos, os organizadores tiveram que frear o crescimento do Sónar nos últimos três anos.
"A música eletrônica é talvez a linguagem mais universal desde a criação do pop. Queremos manter o espírito do festival, que é um encontro. A idéia continua sendo a mesma: oferecer ao consumidor habitual de música eletrônica tudo o que deseja encontrar, mas também fazer os novatos descobrirem a música eletrônica", declarou Robles.
"Há aqueles que querem dançar, os que querem fazer experiências. Mas há toda uma parte consagrada a exposições, assim como uma parte para os profissionais que é importante. Se as companhias independentes, as pessoas do meio, tiverem espaço, se encontrarem, podem surgir gravações e shows", explica Robles.
Com um orçamento de 2,8 milhões de euros, 12,5% provenientes de fundos públicos, e uma freqüência de 90 mil pessoas que os organizadores não desejam aumentar, o Sónar tem a particularidade de ser espalhado em vinte pontos da cidade, dos quais cinco são dedicados aos shows.
"O leque é muito amplo, muitas coisas passarão simultaneamente e é quase impossível fazer tudo de uma vez", acrescentou Robles.
Este ano, as principais atrações dos shows serão, sem dúvida, o rapper islandês Einar Orn, a Orquestra Sinfônica de Barcelona tocando ao mesmo tempo que o músico japonês Ryuichi Sakamoto e Pan Sonic (que farão também um show separado cada um), a espanhola La Mala Rodriguez, que mistura alegremente o hip hop com o flamenco e Mugison e Sofus Forsberg.
O festival, que organizou várias mesas redondas, tem entre seus convidados especiais Robert Moog, o inventor do sintetizador.
"Meu principal conselho para os neófitos é que tentem ver a maior quantidade de coisas diferentes. A música eletrônica não é apenas música para jovens. Há música contemporânea, de gente que experimenta, como há o hip hop, que é sem dúvida seu rosto mais conhecido", continuou Robles.
"A música é um meio técnico, mas antes de tudo é o discurso do artista o que importa", concluiu.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o Sónar
Barcelona será capital da música eletrônica durante três dias
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da France Presse, em Barcelona (Espanha)
Anfitriã do 11º festival Sónar, Barcelona será a capital mundial da música eletrônica de amanhã a sábado, com apresentações e festas, além de exposições, projeções, conferências e debates entre profissionais do setor.
"Três dias e três noites com uma enorme oferta de tudo o que se faz em música eletrônica, cercada por música eletrônica", resumiu Ricard Robles, co-diretor do festival que é uma referência mundial e atrai os adeptos e profissionais do mundo inteiro.
Depois de um começo tímido há onze anos, os organizadores tiveram que frear o crescimento do Sónar nos últimos três anos.
"A música eletrônica é talvez a linguagem mais universal desde a criação do pop. Queremos manter o espírito do festival, que é um encontro. A idéia continua sendo a mesma: oferecer ao consumidor habitual de música eletrônica tudo o que deseja encontrar, mas também fazer os novatos descobrirem a música eletrônica", declarou Robles.
"Há aqueles que querem dançar, os que querem fazer experiências. Mas há toda uma parte consagrada a exposições, assim como uma parte para os profissionais que é importante. Se as companhias independentes, as pessoas do meio, tiverem espaço, se encontrarem, podem surgir gravações e shows", explica Robles.
Com um orçamento de 2,8 milhões de euros, 12,5% provenientes de fundos públicos, e uma freqüência de 90 mil pessoas que os organizadores não desejam aumentar, o Sónar tem a particularidade de ser espalhado em vinte pontos da cidade, dos quais cinco são dedicados aos shows.
"O leque é muito amplo, muitas coisas passarão simultaneamente e é quase impossível fazer tudo de uma vez", acrescentou Robles.
Este ano, as principais atrações dos shows serão, sem dúvida, o rapper islandês Einar Orn, a Orquestra Sinfônica de Barcelona tocando ao mesmo tempo que o músico japonês Ryuichi Sakamoto e Pan Sonic (que farão também um show separado cada um), a espanhola La Mala Rodriguez, que mistura alegremente o hip hop com o flamenco e Mugison e Sofus Forsberg.
O festival, que organizou várias mesas redondas, tem entre seus convidados especiais Robert Moog, o inventor do sintetizador.
"Meu principal conselho para os neófitos é que tentem ver a maior quantidade de coisas diferentes. A música eletrônica não é apenas música para jovens. Há música contemporânea, de gente que experimenta, como há o hip hop, que é sem dúvida seu rosto mais conhecido", continuou Robles.
"A música é um meio técnico, mas antes de tudo é o discurso do artista o que importa", concluiu.
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