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17/06/2004
-
18h58
da Folha Online
Efêmera e provocante, a coleção mostrada por Jum Nakao hoje na São Paulo Fashion Week surpreendeu a platéia ao inovar na forma e fazer um desfile conceitual.
Vestidas com colantes pretos do pescoço aos pés, usando uma peruca preta que remetia ao cabelo do tradicional brinquedo Playmobil, e com batons pretos, as modelos sustentavam roupas-dobraduras em branco.
Desde o início do desfile, o questionamento entre o público era se as peças eram de tecido ou papel, tamanha a restrição dos movimentos e perfeição dos recortes.
Complexos desenhos feitos a laser destacavam a profundidade das formas, por onde se percebia apenas a base preta das roupas colantes. Outras peças traziam marcas impressas como uma em formato de escamas.
Um volume abundante apareceu nas saias --muitas delas com armações circulares-- e nas mangas bufantes.
A precisão dos recortes e o volume, que levou dúvida à cabeça de quem assistiu ao desfile, revelou-se apenas no final. Dispostas ao longo da passarela, as modelos se despiram rasgando as "esculturas" manuais de papel vegetal criadas por Nakao.
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Jum Nakao surpreende ao vestir modelos com papel na SP Fashion Week
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Efêmera e provocante, a coleção mostrada por Jum Nakao hoje na São Paulo Fashion Week surpreendeu a platéia ao inovar na forma e fazer um desfile conceitual.
Vestidas com colantes pretos do pescoço aos pés, usando uma peruca preta que remetia ao cabelo do tradicional brinquedo Playmobil, e com batons pretos, as modelos sustentavam roupas-dobraduras em branco.
Desde o início do desfile, o questionamento entre o público era se as peças eram de tecido ou papel, tamanha a restrição dos movimentos e perfeição dos recortes.
Complexos desenhos feitos a laser destacavam a profundidade das formas, por onde se percebia apenas a base preta das roupas colantes. Outras peças traziam marcas impressas como uma em formato de escamas.
Um volume abundante apareceu nas saias --muitas delas com armações circulares-- e nas mangas bufantes.
A precisão dos recortes e o volume, que levou dúvida à cabeça de quem assistiu ao desfile, revelou-se apenas no final. Dispostas ao longo da passarela, as modelos se despiram rasgando as "esculturas" manuais de papel vegetal criadas por Nakao.
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