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21/06/2004
-
13h26
da Folha Online
O jardim de uma mansão no bairro do Morumbi serviu de cenário para a estréia da marca Raia de Goeye hoje, na São Paulo Fashion Week.
A idéia das estilistas Fernanda de Goeye e Paula Raia foi recriar a atmosfera mostrada no documentário "Grey Gardens", que retrata a vida de Edith Bouvier e sua filha, Edie, tia e prima de Jacqueline Onassis, vivendo no limite da insanidade em uma mansão decadente.
Na entrada, um grande lustre quebrado no pé da escadaria da casa deixou alguns convidados em dúvida. Teria sido um acidente ou era objeto cenográfico?
A coleção, apresentada no jardim, contrastou com as salas empoeiradas da casa.
A sobreposição e mistura de tecidos foi o eixo da coleção, que trouxe muitas cores, mas sobretudo o roxo, o verde, o vermelho e o amarelo.
A sensualidade também foi outra marca da coleção, que não economizou nas fendas profundas, nas transparências e nos vazados. O balanço de saias e vestidos confeccionados em tecidos com os tules, georgettes e rendas confirmam essa proposta.
A forma repuxada e os drapeados e franzidos sustentados por argolas nas peças também ganharam importância.
Na coleção não há regras para os comprimentos. Vestidos curtíssimos dividiram espaço com longos esvoaçantes; todos muito sensuais.
Os desfiles das outras marcas que apresentam suas coleções hoje na São Paulo Fashion Week serão realizados no prédio da Bienal, no parque do Ibirapuera.
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Raia de Goeye estréia na SP Fashion Week em mansão decadente
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O jardim de uma mansão no bairro do Morumbi serviu de cenário para a estréia da marca Raia de Goeye hoje, na São Paulo Fashion Week.
A idéia das estilistas Fernanda de Goeye e Paula Raia foi recriar a atmosfera mostrada no documentário "Grey Gardens", que retrata a vida de Edith Bouvier e sua filha, Edie, tia e prima de Jacqueline Onassis, vivendo no limite da insanidade em uma mansão decadente.
Na entrada, um grande lustre quebrado no pé da escadaria da casa deixou alguns convidados em dúvida. Teria sido um acidente ou era objeto cenográfico?
A coleção, apresentada no jardim, contrastou com as salas empoeiradas da casa.
A sobreposição e mistura de tecidos foi o eixo da coleção, que trouxe muitas cores, mas sobretudo o roxo, o verde, o vermelho e o amarelo.
A sensualidade também foi outra marca da coleção, que não economizou nas fendas profundas, nas transparências e nos vazados. O balanço de saias e vestidos confeccionados em tecidos com os tules, georgettes e rendas confirmam essa proposta.
A forma repuxada e os drapeados e franzidos sustentados por argolas nas peças também ganharam importância.
Na coleção não há regras para os comprimentos. Vestidos curtíssimos dividiram espaço com longos esvoaçantes; todos muito sensuais.
Os desfiles das outras marcas que apresentam suas coleções hoje na São Paulo Fashion Week serão realizados no prédio da Bienal, no parque do Ibirapuera.
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