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24/06/2004
-
18h47
da France Presse, em Washington
O cineasta Michael Moore acusou hoje os conservadores dos Estados Unidos de desejarem privá-lo de seu direito constitucional à livre expressão, pois estariam tentando limitar a promoção de seu documentário "Fahrenheit 9/11", que faz uma crítica ao governo do presidente George W. Bush e à guerra no Iraque.
"É uma violação da primeira emenda da Constituição americana sobre o direito à livre expressão", disse o diretor ao comentar uma possível decisão da Comissão Eleitoral Federal que o impediria de promover o filme nas emissoras de rádio e televisão depois de 30 de juho.
De acordo com os argumentos apresentados pelo diretor do Departamento Jurídico da comissão, os produtores de documentários políticos não deveriam divulgar spots publicitários de filmes que citem os candidatos nos 30 dias precedentes às eleições primárias e nos 60 dias antes das eleições presidenciais e legislativas de novembro.
O argumento se baseia nos termos da nova lei sobre financiamento de campanha eleitorais, que proíbe que as empresas privadas financiem mensagens promocionais a favor de um candidato antes de uma votação.
"Como eu não posso promover meu filme? Não é nada mais que um filme. Nunca apoiei John Kerry publicamente e nem sou membro do Partido Democrata", disse Moore a um grupo de jornalistas no terraço de um dos edifícios do Congresso dos EUA.
"Esta é uma tentativa da direita conservadora para impedir que as pessoas vejam meu filme", acrescentou.
Moore também afirmou que o Move American Forward, grupo que arrecada dinheiro para o Partido Republicano, "intimidou os proprietários de várias salas de cinema para que retirem seu filme de suas telas".
Depois de muitas dificuldades para encontrar um distribuidor do filme nos Estados Unidos, "Farenheit 9/11", vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, estreou na última quarta-feira em Nova York e será lançado sexta-feira em milhares de salas do país.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o filme Fahrenheit 9/11
Moore diz que conservadores querem tirar sua liberdade de expressão
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O cineasta Michael Moore acusou hoje os conservadores dos Estados Unidos de desejarem privá-lo de seu direito constitucional à livre expressão, pois estariam tentando limitar a promoção de seu documentário "Fahrenheit 9/11", que faz uma crítica ao governo do presidente George W. Bush e à guerra no Iraque.
"É uma violação da primeira emenda da Constituição americana sobre o direito à livre expressão", disse o diretor ao comentar uma possível decisão da Comissão Eleitoral Federal que o impediria de promover o filme nas emissoras de rádio e televisão depois de 30 de juho.
De acordo com os argumentos apresentados pelo diretor do Departamento Jurídico da comissão, os produtores de documentários políticos não deveriam divulgar spots publicitários de filmes que citem os candidatos nos 30 dias precedentes às eleições primárias e nos 60 dias antes das eleições presidenciais e legislativas de novembro.
O argumento se baseia nos termos da nova lei sobre financiamento de campanha eleitorais, que proíbe que as empresas privadas financiem mensagens promocionais a favor de um candidato antes de uma votação.
"Como eu não posso promover meu filme? Não é nada mais que um filme. Nunca apoiei John Kerry publicamente e nem sou membro do Partido Democrata", disse Moore a um grupo de jornalistas no terraço de um dos edifícios do Congresso dos EUA.
"Esta é uma tentativa da direita conservadora para impedir que as pessoas vejam meu filme", acrescentou.
Moore também afirmou que o Move American Forward, grupo que arrecada dinheiro para o Partido Republicano, "intimidou os proprietários de várias salas de cinema para que retirem seu filme de suas telas".
Depois de muitas dificuldades para encontrar um distribuidor do filme nos Estados Unidos, "Farenheit 9/11", vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, estreou na última quarta-feira em Nova York e será lançado sexta-feira em milhares de salas do país.
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