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25/06/2004
-
03h48
da Folha de S.Paulo
Após o reconhecimento no exterior, com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em maio último, o cineasta Michael Moore estréia hoje seu "Fahrenheit 9/11" nos Estados Unidos, buscando os louros em sua própria casa.
Se o diretor se basear no burburinho e nas vendas antecipadas de ingressos, o documentário terá sucesso garantido. Em Nova York, foram disponibilizadas, ontem, entradas em dois cinemas, que arrecadaram US$ 79 mil (cerca de R$ 247 mil), segundo a distribuidora, quebrando os recordes de primeiro dia de venda em ambos os espaços.
"Fahrenheit 9/11", que critica duramente o governo de George W. Bush e a guerra no Iraque, estréia oficialmente hoje em 868 cinemas nos EUA, mais de três vezes o número de salas de seu anterior, "Tiros em Columbine", com o qual ganhou o Oscar de documentário no ano passado.
A expectativa com relação à bilheteria é alta, mesmo ele tendo sido classificado como "R" ("restrito"), fato que proíbe a venda de ingressos a menores de 17 anos sem acompanhamento dos pais, por causa de "imagens e linguagem violentas e perturbadoras". Para a campanha de marketing, sem precedentes até hoje para o gênero documental, foram destinados mais de US$ 10 milhões.
Na última quarta-feira em Washington, cerca de 800 convidados, a maioria simpática ao Partido Democrata (da oposição), foram à pré-estréia e elogiaram o documentário. Já a Casa Branca disse, por meio de seu porta-voz, Dan Bartlett, que o filme "é escandalosamente falso". Anteriormente, os republicanos já haviam sabatinado o filme como "injusto".
Durante o evento na capital norte-americana, Moore disse esperar que o documentário estimule as pessoas a votar nas eleições, em 2 de novembro. "Se com o longa alguns dos 50% dos eleitores que não votaram se envolverem novamente na política do país, então o filme terá feito algo importante", declarou.
Não só pela temática o filme gera controvérsia. O escritor de ficção científica Ray Bradbury, 83, pediu publicamente, no dia 18, que Moore troque o nome de seu documentário. Segundo ele, o cineasta tomou o título emprestado de seu romance "Fahrenheit 451" (1953). A assessoria de Moore diz que o escritor é uma inspiração, mas que o título faz referência a acontecimentos reais.
No Brasil, o filme tem lançamento previsto em 16 de julho.
Com agências internacionais
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o filme Fahrenheit 9/11
Documentário "Fahrenheit 9/11" tem maiores vendas em Nova York
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Após o reconhecimento no exterior, com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em maio último, o cineasta Michael Moore estréia hoje seu "Fahrenheit 9/11" nos Estados Unidos, buscando os louros em sua própria casa.
Se o diretor se basear no burburinho e nas vendas antecipadas de ingressos, o documentário terá sucesso garantido. Em Nova York, foram disponibilizadas, ontem, entradas em dois cinemas, que arrecadaram US$ 79 mil (cerca de R$ 247 mil), segundo a distribuidora, quebrando os recordes de primeiro dia de venda em ambos os espaços.
"Fahrenheit 9/11", que critica duramente o governo de George W. Bush e a guerra no Iraque, estréia oficialmente hoje em 868 cinemas nos EUA, mais de três vezes o número de salas de seu anterior, "Tiros em Columbine", com o qual ganhou o Oscar de documentário no ano passado.
A expectativa com relação à bilheteria é alta, mesmo ele tendo sido classificado como "R" ("restrito"), fato que proíbe a venda de ingressos a menores de 17 anos sem acompanhamento dos pais, por causa de "imagens e linguagem violentas e perturbadoras". Para a campanha de marketing, sem precedentes até hoje para o gênero documental, foram destinados mais de US$ 10 milhões.
Na última quarta-feira em Washington, cerca de 800 convidados, a maioria simpática ao Partido Democrata (da oposição), foram à pré-estréia e elogiaram o documentário. Já a Casa Branca disse, por meio de seu porta-voz, Dan Bartlett, que o filme "é escandalosamente falso". Anteriormente, os republicanos já haviam sabatinado o filme como "injusto".
Durante o evento na capital norte-americana, Moore disse esperar que o documentário estimule as pessoas a votar nas eleições, em 2 de novembro. "Se com o longa alguns dos 50% dos eleitores que não votaram se envolverem novamente na política do país, então o filme terá feito algo importante", declarou.
Não só pela temática o filme gera controvérsia. O escritor de ficção científica Ray Bradbury, 83, pediu publicamente, no dia 18, que Moore troque o nome de seu documentário. Segundo ele, o cineasta tomou o título emprestado de seu romance "Fahrenheit 451" (1953). A assessoria de Moore diz que o escritor é uma inspiração, mas que o título faz referência a acontecimentos reais.
No Brasil, o filme tem lançamento previsto em 16 de julho.
Com agências internacionais
Especial
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