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05/07/2004
-
09h36
FABIO CYPRIANO
da Folha de S.Paulo
Está definido. A 26ª Bienal de São Paulo, programada para ser aberta no dia 25 de setembro, terá 130 artistas, sendo 69 nas representações nacionais, 52 convidados para a mostra temática, oito nas salas especiais e uma mostra especial dedicada a Cândido Portinari (1903-1962), por ocasião do centenário de seu nascimento.
Do total programado, 20 são brasileiros, segundo lista obtida com exclusividade pela Folha na última sexta, além de Portinari.
Entre os brasileiros, o formato mais recorrente para apresentação dos trabalhos é a instalação, já que 14 dos artistas preparam obras com tal formato, entre eles Ivens Machado, o selecionado pelo curador Nelson Aguilar para a representação nacional. Machado é o único artista nacional não escolhido pelo alemão Alfons Hug, o curador-geral da mostra, também responsável pela edição anterior do evento.
O grupo carioca Chelpa Ferro, entre os escolhidos por Hug, é o único que esteve presente na edição anterior. Três brasileiros --Artur Barrio, Beatriz Milhazes e Paulo Bruscky-- participam das salas especiais da Bienal, compostas por oito artistas.
Os estrangeiros são: o pintor belga Luc Tuymans, o fotógrafo alemão Thomas Struth, o chileno Eugenio Dittborn e os chineses Huang Yong Ping e Cai Guo Qiang, escolhido para abrir o evento com sua performance envolvendo fogos de artifício, no vão central do prédio projetado por Oscar Niemeyer.
Com exceção das salas especiais, esta é uma bienal sem grandes nomes. Mesmo o norte-americano Matthew Barney, que chegou a ser cotado pelo curador, não está na lista obtida pela Folha. De modo geral, há poucos artistas com destaque internacional na mostra, mesmo entre as representações nacionais. Entre os mais conhecidos, na seleção de artistas convidados para a mostra "Território Livre", tema da Bienal, estão o espanhol Santiago Sierra e o cubano Carlos Garaicoa, presente na última Documenta de Kassel.
Já nas representações nacionais, os destaques são o britânico Mike Nelson, indicado ao Prêmio Turner, em 2001, e os portugueses Rui Chaves e Vera Mantero. Ainda neste módulo, oito países participam com curadoria de Simon Njami, num segmento denominado "Fotografia Africana", com trabalhos do Senegal, Marrocos e África do Sul, entre outros.
O curador Hug pretende organizar a mostra sem, para tanto, se utilizar em demasia de espaços fechados, fazendo com que as obras realizem um diálogo com o parque Ibirapuera. A Bienal de São Paulo, orçada em R$ 18 milhões, ficará em cartaz até 19 de dezembro e terá entrada gratuita, graças a um convênio firmado com o Ministério da Cultura, denominado Movimento Arte Democracia, anunciado pelo ministro Gilberto Gil, em maio passado.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre a Bienal de São Paulo
Bienal de São Paulo fecha lista sem figurões
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da Folha de S.Paulo
Está definido. A 26ª Bienal de São Paulo, programada para ser aberta no dia 25 de setembro, terá 130 artistas, sendo 69 nas representações nacionais, 52 convidados para a mostra temática, oito nas salas especiais e uma mostra especial dedicada a Cândido Portinari (1903-1962), por ocasião do centenário de seu nascimento.
Do total programado, 20 são brasileiros, segundo lista obtida com exclusividade pela Folha na última sexta, além de Portinari.
Entre os brasileiros, o formato mais recorrente para apresentação dos trabalhos é a instalação, já que 14 dos artistas preparam obras com tal formato, entre eles Ivens Machado, o selecionado pelo curador Nelson Aguilar para a representação nacional. Machado é o único artista nacional não escolhido pelo alemão Alfons Hug, o curador-geral da mostra, também responsável pela edição anterior do evento.
O grupo carioca Chelpa Ferro, entre os escolhidos por Hug, é o único que esteve presente na edição anterior. Três brasileiros --Artur Barrio, Beatriz Milhazes e Paulo Bruscky-- participam das salas especiais da Bienal, compostas por oito artistas.
Os estrangeiros são: o pintor belga Luc Tuymans, o fotógrafo alemão Thomas Struth, o chileno Eugenio Dittborn e os chineses Huang Yong Ping e Cai Guo Qiang, escolhido para abrir o evento com sua performance envolvendo fogos de artifício, no vão central do prédio projetado por Oscar Niemeyer.
Com exceção das salas especiais, esta é uma bienal sem grandes nomes. Mesmo o norte-americano Matthew Barney, que chegou a ser cotado pelo curador, não está na lista obtida pela Folha. De modo geral, há poucos artistas com destaque internacional na mostra, mesmo entre as representações nacionais. Entre os mais conhecidos, na seleção de artistas convidados para a mostra "Território Livre", tema da Bienal, estão o espanhol Santiago Sierra e o cubano Carlos Garaicoa, presente na última Documenta de Kassel.
Já nas representações nacionais, os destaques são o britânico Mike Nelson, indicado ao Prêmio Turner, em 2001, e os portugueses Rui Chaves e Vera Mantero. Ainda neste módulo, oito países participam com curadoria de Simon Njami, num segmento denominado "Fotografia Africana", com trabalhos do Senegal, Marrocos e África do Sul, entre outros.
O curador Hug pretende organizar a mostra sem, para tanto, se utilizar em demasia de espaços fechados, fazendo com que as obras realizem um diálogo com o parque Ibirapuera. A Bienal de São Paulo, orçada em R$ 18 milhões, ficará em cartaz até 19 de dezembro e terá entrada gratuita, graças a um convênio firmado com o Ministério da Cultura, denominado Movimento Arte Democracia, anunciado pelo ministro Gilberto Gil, em maio passado.
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