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06/07/2004
-
22h05
da France Presse, em Paris
John Galliano, estilista da casa Dior, respondeu hoje em Paris aos que preconizam a morte da alta costura com um desfile para o outono-inverno 2004/2005 inspirado na imperatriz Sissi, envolvida num rico vestido, na forma de mil-folhas e peças superpostas.
Para o criador britânico, assim como era para Dior, a alta costura deve ser nobre, acima de tudo. As modelos esquálidas --com saltos altíssimos envoltas em tecidos raros--, desfilaram todas com diademas e coroas nas cabeças.
As silhuetas também lembravam as pin-ups dos anos 50: cinturas ajustadas e finas e vestidos com mangas bufantes como em "Cadillac", lembrando Thierry Mugler. Homenagem ao rock'n'roll que comemora seus 50 anos, as músicas variavam de Tutti Frutti à Great Balls of fire.
Os bordados pareciam-se com emblemas reais dos Habsbourg ou odaliscas otomanas, recordações de viagem recentes a Viena e a Istambul de Galliano: águias reais com asas abertas, penas de pavão inseridas no morim, adamascados, peles em torno das golas dos vestidos...
Quando ele trabalha mais próximo do corpo, um vestido fúcsia se parece como uma flor de lotus a partir dos quadris, confeccionado em tecido que parece subir em direção ao sol.
Em vinte minutos de desfile e 28 modelos, entre eles uma noiva, diante de centenas de fotógrafos do mundo inteiro, a Maison Dior garante mais uma vez o espetáculo e o investimento.
No fim do dia, a grife inaugurou sua nova grande loja na Rua Royale em Paris para todos os gêneros, entre masculino e feminino.
Os desfiles da moda outono-inverno contarão ainda com Valentino, Chanel, até quarta-feira, Christian Lacroix, fiel à Escola de Belas Artes e a japonesa Hanae Mori.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre John Galliano
Galliano mostra sua coleção outono-inverno em Paris
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John Galliano, estilista da casa Dior, respondeu hoje em Paris aos que preconizam a morte da alta costura com um desfile para o outono-inverno 2004/2005 inspirado na imperatriz Sissi, envolvida num rico vestido, na forma de mil-folhas e peças superpostas.
Para o criador britânico, assim como era para Dior, a alta costura deve ser nobre, acima de tudo. As modelos esquálidas --com saltos altíssimos envoltas em tecidos raros--, desfilaram todas com diademas e coroas nas cabeças.
As silhuetas também lembravam as pin-ups dos anos 50: cinturas ajustadas e finas e vestidos com mangas bufantes como em "Cadillac", lembrando Thierry Mugler. Homenagem ao rock'n'roll que comemora seus 50 anos, as músicas variavam de Tutti Frutti à Great Balls of fire.
Os bordados pareciam-se com emblemas reais dos Habsbourg ou odaliscas otomanas, recordações de viagem recentes a Viena e a Istambul de Galliano: águias reais com asas abertas, penas de pavão inseridas no morim, adamascados, peles em torno das golas dos vestidos...
Quando ele trabalha mais próximo do corpo, um vestido fúcsia se parece como uma flor de lotus a partir dos quadris, confeccionado em tecido que parece subir em direção ao sol.
Em vinte minutos de desfile e 28 modelos, entre eles uma noiva, diante de centenas de fotógrafos do mundo inteiro, a Maison Dior garante mais uma vez o espetáculo e o investimento.
No fim do dia, a grife inaugurou sua nova grande loja na Rua Royale em Paris para todos os gêneros, entre masculino e feminino.
Os desfiles da moda outono-inverno contarão ainda com Valentino, Chanel, até quarta-feira, Christian Lacroix, fiel à Escola de Belas Artes e a japonesa Hanae Mori.
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