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15/07/2004
-
08h32
da Folha de S.Paulo
Idealizada em 1989, quando Ray Charles fazia o mundo cantar os versos de "I'll Be Good to You" (Vou ser bom para você), a cinebiografia do músico norte-americano que se tornou sinônimo do soul chegará às telas como homenagem póstuma, em outubro.
É quando estréia nos Estados Unidos (dia 29/10) "Ray", o título definitivo de um projeto que nasceu nas mesas da nanica produtora Crusader Entertainment com o nome de "Unchain My Heart" (Liberte meu coração), tomado de empréstimo do sucesso que Charles eternizou a partir de 1961.
Demorou, mas a idéia de contar em filme a trajetória do músico acabou conquistando a adesão do biografado e do estúdio Universal Pictures, gigante que, em março deste ano, decidiu distribuir mundialmente o título. Não há data de estréia prevista no Brasil.
Charles --que morreu no último dia 10 de junho, aos 73 anos, vítima do agravamento de uma doença no fígado-- chegou a gravar trechos de suas músicas especialmente para o longa.
Dirigido por Taylor Hackford ("O Advogado do Diabo"), "Ray" traz no papel de Charles o ator Jamie Foxx, que interpretou Drew Bundini Brown em "Ali", longa sobre a vida do boxeador Muhammad Ali. Foxx canta (como se fosse Charles) apenas em gravações diretas no set de filmagens, e não em estúdios, segundo informações de rede britânica BBC e da revista "Billboard".
Um elenco numeroso foi escalado para recontar a trajetória do músico, de 1935 a 1979. Em 35 ele começou a perder a visão, em seguida totalmente apagada pelo glaucoma. Na biografia de Charles há a infância marcada pela pobreza, pela ausência do pai e pela trágica morte acidental do irmão; os estudos musicais em braile e a longa carreira que lhe alçou à condição de gênio.
À BBC, o diretor musical de "Ray", Curt Sobel, disse que usou uma câmera digital para registrar os encontros com Charles em que falaram a respeito do filme. O material deve ser incluído no DVD do filme. Antes do lançamento do longa, porém, um álbum com as regravações de Charles deve chegar às lojas, em agosto.
Nos Estados Unidos, "Ray" recebeu a classificação que no Brasil corresponde a proibido para menores de 14 anos, por conter cenas que indicam dependência química e insinuações de sexo.
Com a estratégia de divulgar comentários superlativos e forjar expectativa, a equipe de "Ray" já tenta grudar em Foxx o rótulo de favorito ao Oscar de melhor ator, por seu papel como Charles.
Com agências internacionais
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Ray Charles
História de Ray Charles é revivida na tela
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Idealizada em 1989, quando Ray Charles fazia o mundo cantar os versos de "I'll Be Good to You" (Vou ser bom para você), a cinebiografia do músico norte-americano que se tornou sinônimo do soul chegará às telas como homenagem póstuma, em outubro.
É quando estréia nos Estados Unidos (dia 29/10) "Ray", o título definitivo de um projeto que nasceu nas mesas da nanica produtora Crusader Entertainment com o nome de "Unchain My Heart" (Liberte meu coração), tomado de empréstimo do sucesso que Charles eternizou a partir de 1961.
Demorou, mas a idéia de contar em filme a trajetória do músico acabou conquistando a adesão do biografado e do estúdio Universal Pictures, gigante que, em março deste ano, decidiu distribuir mundialmente o título. Não há data de estréia prevista no Brasil.
Charles --que morreu no último dia 10 de junho, aos 73 anos, vítima do agravamento de uma doença no fígado-- chegou a gravar trechos de suas músicas especialmente para o longa.
Dirigido por Taylor Hackford ("O Advogado do Diabo"), "Ray" traz no papel de Charles o ator Jamie Foxx, que interpretou Drew Bundini Brown em "Ali", longa sobre a vida do boxeador Muhammad Ali. Foxx canta (como se fosse Charles) apenas em gravações diretas no set de filmagens, e não em estúdios, segundo informações de rede britânica BBC e da revista "Billboard".
Um elenco numeroso foi escalado para recontar a trajetória do músico, de 1935 a 1979. Em 35 ele começou a perder a visão, em seguida totalmente apagada pelo glaucoma. Na biografia de Charles há a infância marcada pela pobreza, pela ausência do pai e pela trágica morte acidental do irmão; os estudos musicais em braile e a longa carreira que lhe alçou à condição de gênio.
À BBC, o diretor musical de "Ray", Curt Sobel, disse que usou uma câmera digital para registrar os encontros com Charles em que falaram a respeito do filme. O material deve ser incluído no DVD do filme. Antes do lançamento do longa, porém, um álbum com as regravações de Charles deve chegar às lojas, em agosto.
Nos Estados Unidos, "Ray" recebeu a classificação que no Brasil corresponde a proibido para menores de 14 anos, por conter cenas que indicam dependência química e insinuações de sexo.
Com a estratégia de divulgar comentários superlativos e forjar expectativa, a equipe de "Ray" já tenta grudar em Foxx o rótulo de favorito ao Oscar de melhor ator, por seu papel como Charles.
Com agências internacionais
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