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22/07/2004 - 17h12

Estado de vocalista do LS Jack é preocupante, dizem médicos

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da Folha Online

A evolução do quadro médico do vocalista do grupo LS Jack, Marcus Menna, será lenta e gradual, de acordo com o boletim médico divulgado esta tarde pela assessoria de imprensa do Hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, onde o cantor está internado.

Segundo os médicos, o estado de Menna é preocupante, mas há otimismo quanto à sua futura recuperação. O boletim médico revela que houve uma agressão significativa ao sistema nervoso central de Menna, causadora de uma irritabilidade elétrica.

O tratamento do vocalista consiste do controle lento deste problema, conhecido como "estado epiléptico não-convulsivo", por meio de drogas orais, além da sedação prolongada.

Apesar de o estado de Menna ser grave, os médicos afirmam que não há como comprovar a presença de seqüelas definitivas.

Marcus Menna foi internado no dia 1º de julho com uma parada cardiorrespiratória após fazer uma lipoaspiração na clínica Perfil Plastic, na Barra da Tijuca.

A banda LS Jack foi criada em 1996 e tem quatro discos lançados. Entre seus principais sucessos estão as músicas "Carla", "Você Chegou", "Uma Carta" e "Setembro". Leia o boletim médico:

"Hoje é o 22º dia de internação do paciente Marcus Menna Barreto na UTI Clínica do Hospital Copa D'Or.

Do ponto de vista clínico o quadro está estável, em final de tratamento de infecção pelo cateter, com estabilidade cardiocirculatória e dos demais órgãos e sistemas.

Como desde o início foi bem destacado, a parada cardiorrespiratória causadora da internação foi muito grave.

Houve expressiva agressão ao Sistema Nervoso Central (SNC), determinando o atual quadro de irritabilidade elétrica, conhecido como "estado epiléptico não convulsivo" (NCES sigla em inglês ).

Esta patologia é de controle lento, com ajuste de drogas orais individualizadas, determinando também o uso prolongado e contínuo de sedação endovenosa, que, por sua vez, impõe a necessidade do respirador artificial.

Ressalvamos que, apesar da gravidade e complexidade de tais eventos, não há, no momento, como comprovar a presença de seqüelas definitivas, podendo haver recuperação completa das alterações observadas.

O que está certo é que a evolução será lenta e gradual, necessitando de cuidados a curto e médio prazo.

O quadro é preocupante, mas há otimismo quanto à futura recuperação do paciente.

Dr José Eduardo de Castro - Coordenador Terapia Intensiva

Dr. Maurício Godoy - Neurologista"

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