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09/08/2004 - 06h20

Fecomercio inaugura espaço no Bixiga

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VALMIR SANTOS
da Folha de S.Paulo

Bairro afeito aos teatros (Oficina, Sérgio Cardoso, Ágora, Imprensa, Abril, Bibi Ferreira etc.), o Bixiga, nome popular da Bela Vista, ganha mais um endereço a partir de hoje: o teatro Fecomercio, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.

A noite de inauguração reúne atrações de teatro, dança e música. Responsável pelo evento, somente para convidados, o ator e diretor Elias Andreato convocou o ator Cacá Carvalho para apresentar trechos do solo "A Poltrona Escura", baseado em contos de Luigi Pirandello, sob direção de Roberto Bacci.

A cantora Ná Ozzetti e o músico e professor José Miguel Wisnik, ao piano, formam um duo para interpretar clássicos da música popular brasileira.

Por fim, intérpretes do Balé da Cidade de São Paulo apresentam a coreografia "Lac" (2001), de Sandro Borelli. É um "pas-de-deux" de inspiração clássica que mostra o comportamento entre dois animais em acasalamento.

Segundo o responsável pela administração e programação do teatro, José Manuel Costa, diretor-geral da empresa Exponor Brasil, a abertura reflete a diversidade que deverá marcar as atividades do novo palco.

"Esse ecletismo vai contemplar desde uma atração artística até um evento empresarial, um seminário, por exemplo", diz Costa, 33, português radicado no Brasil há seis anos. O novo teatro ocupa o segundo andar do prédio do Centro Fecomercio de Eventos, também inaugurado há pouco mais de um mês. O projeto do teatro é assinado pelo arquiteto e cenógrafo J.C. Serroni, que está à frente do Espaço Cenográfico e é dos profissionais mais respeitados e premiados no meio.

Trata-se de um palco italiano (20 m de largura, 13,2 m de profundidade e 5,7 m de altura). O espectador tem visão de qualquer ponto da platéia, de acordo com os organizadores. São 523 lugares, incluídas dez vagas para portadores de deficiência física. Há quatro camarins. Também são garantidas instalações de luz e som compatíveis com produções de porte.

Apesar de abrir as portas oficialmente, o teatro Fecomercio ainda não traçou uma programação. Costa afirma que artistas das artes cênicas e musicais, de extrações erudita ou popular, podem enviar sugestões de projetos para a programação (informações pelo tel. 0/xx/11/3254-1793).

Por enquanto, seguem apresentações semanais fechadas, contratadas por uma empresa, da comédia "As Filhas da Mãe" (texto de Ronaldo Ciambroni, com direção de Gilda Vandembrande), sobre o universo de uma vedete frustrada, ansiosa por transformar suas duas filhas em grandes atrizes.

"Acreditamos que o acesso à cultura é também uma chave importante no desenvolvimento econômico. Temos certeza de que o teatro vai contribuir para o desenvolvimento daquela região", diz o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, 65.

Ele salienta outro segmento do setor, o Serviço Social do Comércio (Sesc), em São Paulo, entidade que também preside, e cujas unidades fomentam a cultura.

Especial
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