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18/08/2004
-
05h02
da Folha de S.Paulo
O "Roda Viva" (TV Cultura) sobre a nova lei do audiovisual teve até bate-boca, mantendo o clima quente das discussões em torno das regras recentemente propostas pelo Ministério da Cultura.
O entrevistado de anteontem foi Juca Ferreira, secretário-executivo da pasta e um dos idealizadores do texto de criação da Ancinav (Agência Nacional do Audiovisual) --que regulamenta o mercado de cinema e TV e cria taxas para o setor. No programa, ao vivo, ele ficou no centro de um "tiroteio", já que quase toda a bancada de entrevistadores era formada por representantes do mercado contrários às propostas.
Houve bate-boca entre Ferreira e Rodrigo Saturnino, diretor da distribuidora Columbia. No centro da discussão, estava o "Homem-Aranha", lançado pela empresa no Brasil com 650 cópias. Ferreira usou esse exemplo para mostrar como uma produção estrangeira pode ocupar cerca de um terço das 1.800 salas de cinema do país. Se a lei for aprovada, haverá uma taxação para filmes lançados em mais de 200 salas.
"Quer fazer assim? Vai pagar uma taxa para o desenvolvimento do audiovisual brasileiro", disse Ferreira. Saturnino respondeu que um lançamento nesses moldes estará inviabilizado no país caso a nova lei entre em vigor e que salas de pequenas cidades serão prejudicadas, já que não iriam receber grandes lançamentos.
Um interrompia o outro, e Ferreira chegou a se dirigir ao apresentador Paulo Markun: "Peço que garanta a minha palavra".
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre a Ancinav
"Roda Viva" sobre Ancinav vira bate-boca em torno de "Homem-Aranha"
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O "Roda Viva" (TV Cultura) sobre a nova lei do audiovisual teve até bate-boca, mantendo o clima quente das discussões em torno das regras recentemente propostas pelo Ministério da Cultura.
O entrevistado de anteontem foi Juca Ferreira, secretário-executivo da pasta e um dos idealizadores do texto de criação da Ancinav (Agência Nacional do Audiovisual) --que regulamenta o mercado de cinema e TV e cria taxas para o setor. No programa, ao vivo, ele ficou no centro de um "tiroteio", já que quase toda a bancada de entrevistadores era formada por representantes do mercado contrários às propostas.
Houve bate-boca entre Ferreira e Rodrigo Saturnino, diretor da distribuidora Columbia. No centro da discussão, estava o "Homem-Aranha", lançado pela empresa no Brasil com 650 cópias. Ferreira usou esse exemplo para mostrar como uma produção estrangeira pode ocupar cerca de um terço das 1.800 salas de cinema do país. Se a lei for aprovada, haverá uma taxação para filmes lançados em mais de 200 salas.
"Quer fazer assim? Vai pagar uma taxa para o desenvolvimento do audiovisual brasileiro", disse Ferreira. Saturnino respondeu que um lançamento nesses moldes estará inviabilizado no país caso a nova lei entre em vigor e que salas de pequenas cidades serão prejudicadas, já que não iriam receber grandes lançamentos.
Um interrompia o outro, e Ferreira chegou a se dirigir ao apresentador Paulo Markun: "Peço que garanta a minha palavra".
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