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18/08/2004
-
08h37
LUIZ FERNANDO VIANNA
da Folha de S.Paulo, no Rio
Em 1950, o Masp abrigou uma grande exposição de obras do suíço Max Bill. No ano seguinte, ele ganhou o prêmio internacional de escultura da Bienal de São Paulo. Foi nesse biênio, por influência de Bill, que o concretismo ingressou nas artes plásticas brasileiras.
A exposição "Linha Forma Cor", que será aberta hoje na Theodor Lindner Galeria de Arte, no Rio, apresenta obras do pioneiro Bill (1908-1994) e de três importantes concretistas ainda em atividade: o argentino Julio le Parc, 76, o venezuelano Carlos Cruz-Diez, 81, e o brasileiro Almir Mavignier, 79, radicado na Alemanha há mais de duas décadas.
"Sinto que esse tipo de arte está de volta", afirma o alemão Lindner, proprietário da galeria e da maior parte das obras, todas à venda. "Nossos olhos se cansam de algumas coisas depois de vê-las muitas vezes, mas elas ressurgem no momento certo."
Predominam na mostra as serigrafias, ideais para chegar à precisão geométrica buscada pelos concretistas. Eles evitam a figuração e trabalham com o que dá título à exposição: linhas, formas e cores. No caso de Cruz-Diez, as serigrafias também têm efeitos cinéticos, provocando ilusões óticas no espectador.
A mostra ainda permite que se conheça um pouco da obra de Mavignier, que influenciou artistas na Alemanha. Só duas obras são tridimensionais: um múltiplo e um relevo, ambos de Bill. Elas também são as mais caras, podendo chegar a R$ 30 mil. As serigrafias ficam por volta de R$ 3.000.
LINHA FORMA COR
Quando: de hoje a 11/9 (ter. a sex., das 14h às 19h; e sáb., de 11h às 14h)
Onde: Theodor Lindner Galeria de Arte (r. Visconde de Pirajá, 444/213, Ipanema, tel. 0/xx/21/ 2522-3129)
Quanto: entrada franca
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Maxx Bill
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Julio le Parc
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Carlos Cruz-Diez
Concretismo "está de volta" em exposição
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Em 1950, o Masp abrigou uma grande exposição de obras do suíço Max Bill. No ano seguinte, ele ganhou o prêmio internacional de escultura da Bienal de São Paulo. Foi nesse biênio, por influência de Bill, que o concretismo ingressou nas artes plásticas brasileiras.
A exposição "Linha Forma Cor", que será aberta hoje na Theodor Lindner Galeria de Arte, no Rio, apresenta obras do pioneiro Bill (1908-1994) e de três importantes concretistas ainda em atividade: o argentino Julio le Parc, 76, o venezuelano Carlos Cruz-Diez, 81, e o brasileiro Almir Mavignier, 79, radicado na Alemanha há mais de duas décadas.
"Sinto que esse tipo de arte está de volta", afirma o alemão Lindner, proprietário da galeria e da maior parte das obras, todas à venda. "Nossos olhos se cansam de algumas coisas depois de vê-las muitas vezes, mas elas ressurgem no momento certo."
Predominam na mostra as serigrafias, ideais para chegar à precisão geométrica buscada pelos concretistas. Eles evitam a figuração e trabalham com o que dá título à exposição: linhas, formas e cores. No caso de Cruz-Diez, as serigrafias também têm efeitos cinéticos, provocando ilusões óticas no espectador.
A mostra ainda permite que se conheça um pouco da obra de Mavignier, que influenciou artistas na Alemanha. Só duas obras são tridimensionais: um múltiplo e um relevo, ambos de Bill. Elas também são as mais caras, podendo chegar a R$ 30 mil. As serigrafias ficam por volta de R$ 3.000.
LINHA FORMA COR
Quando: de hoje a 11/9 (ter. a sex., das 14h às 19h; e sáb., de 11h às 14h)
Onde: Theodor Lindner Galeria de Arte (r. Visconde de Pirajá, 444/213, Ipanema, tel. 0/xx/21/ 2522-3129)
Quanto: entrada franca
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