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22/08/2004
-
10h38
da France Presse, em Oslo
da Folha Online
Homens armados e mascarados entraram neste domingo no Museu Munch em Oslo, capital da Noruega, e roubaram duas obras primas do pintor Edvard Munch, "O Grito" e "A Madonna", informou a polícia.
"Posso confirmar que houve roubo. Os assaltantes ameaçaram uma empregada com uma arma e levaram os quadros", afirmou Hilde Walssoe, chefe da polícia de Oslo, acrescentando que os indivíduos fugiram em um carro preto.
Munch, que viveu de 1863 a 1944 e foi pioneiro do expressionismo moderno, fez várias cópias de suas principais obras, inclusive de "O Grito".
Outra versão de "O Grito" foi roubada da Galeria Nacional da Noruega em fevereiro de 1994, dia da inauguração dos Jogos de Inverno em Lillehammer, sendo recuperado vários meses depois.
"O Grito" é considerado o mais importante trabalho do pintor norueguês. As pinturas, avaliadas em milhões de dólares, foram tiradas de suas molduras.
A polícia norueguesa cercou a área, informou a Interpol e alertou aeroportos e fronteiras na tentativa de capturar os ladrões e recuperar as obras de arte.
Reações
Algumas testemunhas se declararam surpresas com as poucas medidas de segurança em torno das duas obras mais importantes do museu.
Segundo elas, os ladrões simplesmente retiraram os quadros da parede, sem que nenhum alarme fosse ativado. "O que é surpreendente é que os dois quadros estavam pendurados por fios finos logo na primeira sala, a mais próxima da saída", disse Francois Castang, produtor de uma rádio francesa que estava no museu Munch no momento do roubo.
"Não havia controle algum, nenhum sistema de segurança, nenhum alarme", acrescentou.
"Não escutamos nenhum alarme, e demorou um bom tempo até que a polícia chegasse", disseram dois turistas americanos, Mary Assiliou e sua filha Mary, citados pela agência norueguesa NTB.
No entanto, um porta-voz da polícia norueguesa, respondendo às críticas, afirmou que "O Grito" estava conectado a um sistema de "alarme silencioso".
"Não estamos protegendo suficientemente nossos tesouros culturais", lamentou a ministra norueguesa da Cultura, Valgerd Svarstad Haugland, que disse estar "comovida" com o roubo das obras.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Edvard Munch
Quadro "O Grito" é roubado na Noruega
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da Folha Online
Homens armados e mascarados entraram neste domingo no Museu Munch em Oslo, capital da Noruega, e roubaram duas obras primas do pintor Edvard Munch, "O Grito" e "A Madonna", informou a polícia.
Reuters |
"O Grito", pintura de Edvard Munch |
Munch, que viveu de 1863 a 1944 e foi pioneiro do expressionismo moderno, fez várias cópias de suas principais obras, inclusive de "O Grito".
Outra versão de "O Grito" foi roubada da Galeria Nacional da Noruega em fevereiro de 1994, dia da inauguração dos Jogos de Inverno em Lillehammer, sendo recuperado vários meses depois.
"O Grito" é considerado o mais importante trabalho do pintor norueguês. As pinturas, avaliadas em milhões de dólares, foram tiradas de suas molduras.
A polícia norueguesa cercou a área, informou a Interpol e alertou aeroportos e fronteiras na tentativa de capturar os ladrões e recuperar as obras de arte.
Reações
Algumas testemunhas se declararam surpresas com as poucas medidas de segurança em torno das duas obras mais importantes do museu.
Segundo elas, os ladrões simplesmente retiraram os quadros da parede, sem que nenhum alarme fosse ativado. "O que é surpreendente é que os dois quadros estavam pendurados por fios finos logo na primeira sala, a mais próxima da saída", disse Francois Castang, produtor de uma rádio francesa que estava no museu Munch no momento do roubo.
"Não havia controle algum, nenhum sistema de segurança, nenhum alarme", acrescentou.
"Não escutamos nenhum alarme, e demorou um bom tempo até que a polícia chegasse", disseram dois turistas americanos, Mary Assiliou e sua filha Mary, citados pela agência norueguesa NTB.
No entanto, um porta-voz da polícia norueguesa, respondendo às críticas, afirmou que "O Grito" estava conectado a um sistema de "alarme silencioso".
"Não estamos protegendo suficientemente nossos tesouros culturais", lamentou a ministra norueguesa da Cultura, Valgerd Svarstad Haugland, que disse estar "comovida" com o roubo das obras.
Especial
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