Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/08/2004 - 09h40

"Próximo disco do Strokes será pesado", diz Fabrizio Moretti

Publicidade

LÚCIO RIBEIRO
Enviado especial a Chelmsford (Inglaterra)

"Hoje acaba. Agora, antes de lançarmos o terceiro disco, só nos apresentaremos ao vivo no Brasil."

A pergunta sobre shows no Brasil ainda estava guardada quando o baterista Fabrizio Moretti, da banda norte-americana Strokes, soltou à Folha a afirmação acima, hora e meia antes de o grupo fechar o V Festival com o show cuja expectativa levou a esgotar os ingressos do sábado em tempo recorde --o festival aconteceu no sábado e no domingo.

"Pode marcar aí. É um compromisso muito sério com os fãs brasileiros e latinos em geral, que pretendemos levar adiante. Vamos tocar no Brasil ainda no final deste ano ou, se der errado, no comecinho do próximo", afirmou Moretti, que vive em Nova York desde pequeno, mas nasceu no Rio de Janeiro.

"É um absurdo a quantidade de pessoas que gostam dos Strokes na América do Sul e contatam nosso website. Mais absurdo ainda nunca termos tocado para esse público."

Moretti falou que dois promotores do Brasil apresentaram propostas para a ida dos Strokes ao Brasil. Um deles de uma rádio. E, segundo Fabrizio e também o vocalista Julian Casablancas, que participou depois da conversa, uma dessas propostas deve vingar.

Os Strokes agora voltam a Nova York para gravar o terceiro álbum, previsto para ir às lojas por volta de maio de 2005.

"Nenhuma música está pronta ainda", disse o baterista. "Temos apenas algumas idéias de canções, alguns trechos delas desenvolvidos, mas vamos finalizá-las no estúdio, quando voltarmos a Nova York. Mas dá para dizer que as músicas parecem bem mais pesadas que as dos outros discos. Deve sair um álbum muito pesado, eu acho. Cheio da mesma coisa de paixão, amor. Mas pesado."

Mas um outro produto Strokes será lançado antes do sucessor de "Room on Fire". Em outubro será editado (inclusive no Brasil) o CD "Live in London", tirado de apresentação da banda em dezembro passado no Alexandra Palace, casa de shows da capital inglesa. A gravação é da rádio BBC.

"Eu sei que uma banda com apenas dois discos resolver lançar um ao vivo pode parecer pretensão, mas a atmosfera desse show foi tão incrível que gostaríamos de dividi-la de alguma forma com os muitos fãs que não conseguiram ingresso para esses shows. E o disco ao vivo ainda vai ter um preço mais baixo que o de um CD normal", justificou Moretti.

No próximo dia 20 sai na Inglaterra o single de "The End Has No End". O disco terá como extra --o chamado lado B-- o cover ao vivo de "Clampdown", do lendário grupo punk inglês The Clash. O cover, tocado no show do V Festival, vai estar no disco ao vivo dos Strokes.

"Todos da banda adoram o Clash. Começamos a tocar essa música de farra, nos shows. E, como os ingleses não reclamaram, vamos botá-la no disco", brincou o baterista.

Os Strokes têm tocado em suas apresentações um outro cover, de "A Salty Salute", da banda indie americana Guided by Voices. Mas essa versão não deve constar no disco ao vivo.

Especial
  • Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o Strokes
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página