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05/09/2004
-
08h54
da Folha de S.Paulo
Liderando o ranking de público há duas semanas, "Olga" enfrenta neste feriado prolongado sua prova de fogo nas bilheterias, ao encarar a concorrência (desde sexta passada) de dois lançamentos de fôlego --"A Vila", do cultuado M. Night Shyamalan, e "Alien vs. Predador".
"Não estou preocupado", diz o distribuidor Bruno Wainer, da Lumière, responsável pela estratégia de lançamento de "Olga". Segundo Wainer, o filme de Jayme Monjardim está tendo ótimo desempenho nas salas em áreas populares. Na quarta passada, dia de ingressos promocionais, lotou o Cine Palácio, no centro do Rio, e o Cine São Luiz, na região central de Fortaleza (CE), por exemplo.
Nos cinemas em áreas nobres, "onde o público é mais sensível à crítica", como observa Wainer, a performance de "Olga" é menos entusiasmadora.
Sobre as críticas, aliás, Wainer se diz "indignado" e afirma que é "chocante, nos dias de hoje, quando a linguagem cinematográfica ainda está sendo feita, alguém se achar no direito de definir o que é cinema e o que é TV". "Graças a Deus, o público está além, é muito mais contemporâneo", diz o distribuidor.
A previsão de Wainer é que "Olga" tenha um público total de cerca 2,7 milhões de espectadores. "Dois milhões eu garanto. E qualquer filme com 2 milhões de espectadores é vencedor", diz.
As projeções de Wainer baseiam-se num levantamento da performance de outros títulos de sucesso da Globo Filmes em parceria com outras distribuidoras.
As estatísticas mostram que "a bilheteria da primeira semana [dos filmes com esse perfil] representou entre 15% e 25% do total de público alcançado".
Em exemplos: "Lisbela e o Prisioneiro", de Guel Arraes, distribuído pela Fox, foi visto por 422 mil pessoas na primeira semana em cartaz e encerrou a carreira nas salas com público de 3,1 milhões --a estréia representou, portanto, 14% do resultado final.
No caso de "Os Normais" (lançado pela Lumière de Wainer), os dados são 757 mil (na primeira semana) e 3 milhões (no total) --ou 25% de peso na estréia. O atual campeão de bilheteria nacional em 2004, "Cazuza -- O Tempo Não Pára" (Columbia), estreou com 584 mil espectadores e acumula até agora 2,8 milhões, podendo chegar ao total de 3 milhões, o que faria o público do lançamento representar 20% do total.
Se esse número se confirmar (e também os 2,7 milhões finais de "Olga"), Monjardim será confirmado como um estreante popular, mas não capaz de um sucesso "exagerado".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o filme "Olga"
Previsão de público para o filme "Olga" é de 2,7 milhões
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Liderando o ranking de público há duas semanas, "Olga" enfrenta neste feriado prolongado sua prova de fogo nas bilheterias, ao encarar a concorrência (desde sexta passada) de dois lançamentos de fôlego --"A Vila", do cultuado M. Night Shyamalan, e "Alien vs. Predador".
"Não estou preocupado", diz o distribuidor Bruno Wainer, da Lumière, responsável pela estratégia de lançamento de "Olga". Segundo Wainer, o filme de Jayme Monjardim está tendo ótimo desempenho nas salas em áreas populares. Na quarta passada, dia de ingressos promocionais, lotou o Cine Palácio, no centro do Rio, e o Cine São Luiz, na região central de Fortaleza (CE), por exemplo.
Nos cinemas em áreas nobres, "onde o público é mais sensível à crítica", como observa Wainer, a performance de "Olga" é menos entusiasmadora.
Sobre as críticas, aliás, Wainer se diz "indignado" e afirma que é "chocante, nos dias de hoje, quando a linguagem cinematográfica ainda está sendo feita, alguém se achar no direito de definir o que é cinema e o que é TV". "Graças a Deus, o público está além, é muito mais contemporâneo", diz o distribuidor.
A previsão de Wainer é que "Olga" tenha um público total de cerca 2,7 milhões de espectadores. "Dois milhões eu garanto. E qualquer filme com 2 milhões de espectadores é vencedor", diz.
As projeções de Wainer baseiam-se num levantamento da performance de outros títulos de sucesso da Globo Filmes em parceria com outras distribuidoras.
As estatísticas mostram que "a bilheteria da primeira semana [dos filmes com esse perfil] representou entre 15% e 25% do total de público alcançado".
Em exemplos: "Lisbela e o Prisioneiro", de Guel Arraes, distribuído pela Fox, foi visto por 422 mil pessoas na primeira semana em cartaz e encerrou a carreira nas salas com público de 3,1 milhões --a estréia representou, portanto, 14% do resultado final.
No caso de "Os Normais" (lançado pela Lumière de Wainer), os dados são 757 mil (na primeira semana) e 3 milhões (no total) --ou 25% de peso na estréia. O atual campeão de bilheteria nacional em 2004, "Cazuza -- O Tempo Não Pára" (Columbia), estreou com 584 mil espectadores e acumula até agora 2,8 milhões, podendo chegar ao total de 3 milhões, o que faria o público do lançamento representar 20% do total.
Se esse número se confirmar (e também os 2,7 milhões finais de "Olga"), Monjardim será confirmado como um estreante popular, mas não capaz de um sucesso "exagerado".
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