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10/09/2004
-
06h45
ADRIANA FERREIRA
do Guia da Folha
A propaganda espalhada pela cidade mais confundiu do que explicou, e muita gente ainda se pergunta do que se trata o sonarsound São Paulo, que ocupa o instituto Tomie Ohtake e o Credicard Hall, de hoje (dia 10) a domingo.
O sonarsound é a versão brasileira do festival espanhol Sónar, que já fez 11 eventos em Barcelona e é uma mostra de arte eletrônica "avançada". Como a matriz, a edição paulistana tem uma programação musical --com 50 atrações--, além de sessões de cinema e vídeo, instalações multimídia e debates.
Se a organização investir no sistema de som --o calcanhar-de-aquiles de festas eletrônicas como o Skol Beats--, o público deve assistir a ótimas apresentações, com destaque para os DJs de tecno, como o chileno Ricardo Villalobos e o norte-americano Jeff Mills, que se apresentam hoje, ou o francês Laurent Garnier e o também norte-americano Matthew Dear, amanhã (dia 12).
O hip hop é a outra estrela do sonarsound, que traz os rappers Beans e Prince Po para shows hoje, no Tomie Ohtake, e os DJs e produtores Prefuse 73 e Kid Koala, amanhã, no Credicard Hall. Por enquanto, o tecladista Money Mark, o quarto "beastie boys", é a única baixa do evento --ele foi substituído pelo rapper norte-americano EL-P, do coletivo Company Flow.
Outras apostas do line-up são artistas que fazem sons híbridos, inclassificáveis --Four Tet, Junior Boys e Mugison-- e/ ou barulhentos --Chicks on Speed, Liars e LCD Soundsystem.
O elenco de brasileiros não deixa nada a dever aos gringos. Entre eles, estão os DJs Marlboro, Marky, Mau Mau, Anderson Noise, Renato Cohen, KL Jay, Patife e Zé Gonzales; o produtor Nego Moçambique; e as bandas Instituto, Hurtmold e Objeto Amarelo.
O Tomie Ohtake sedia as mostras de cinema e vídeo, com trabalhos de brasileiros e coletâneas de videoclipes, como a do coletivo britânico Shynola. É lá também que estarão as instalações multimídia, como a mostra Life Goes Mobile, que traz obras criadas a partir de aparelhos celulares.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o festival espanhol Sónar
Sonarsound São Paulo destaca tecno, hip hop e multimídia
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do Guia da Folha
A propaganda espalhada pela cidade mais confundiu do que explicou, e muita gente ainda se pergunta do que se trata o sonarsound São Paulo, que ocupa o instituto Tomie Ohtake e o Credicard Hall, de hoje (dia 10) a domingo.
O sonarsound é a versão brasileira do festival espanhol Sónar, que já fez 11 eventos em Barcelona e é uma mostra de arte eletrônica "avançada". Como a matriz, a edição paulistana tem uma programação musical --com 50 atrações--, além de sessões de cinema e vídeo, instalações multimídia e debates.
Se a organização investir no sistema de som --o calcanhar-de-aquiles de festas eletrônicas como o Skol Beats--, o público deve assistir a ótimas apresentações, com destaque para os DJs de tecno, como o chileno Ricardo Villalobos e o norte-americano Jeff Mills, que se apresentam hoje, ou o francês Laurent Garnier e o também norte-americano Matthew Dear, amanhã (dia 12).
O hip hop é a outra estrela do sonarsound, que traz os rappers Beans e Prince Po para shows hoje, no Tomie Ohtake, e os DJs e produtores Prefuse 73 e Kid Koala, amanhã, no Credicard Hall. Por enquanto, o tecladista Money Mark, o quarto "beastie boys", é a única baixa do evento --ele foi substituído pelo rapper norte-americano EL-P, do coletivo Company Flow.
Outras apostas do line-up são artistas que fazem sons híbridos, inclassificáveis --Four Tet, Junior Boys e Mugison-- e/ ou barulhentos --Chicks on Speed, Liars e LCD Soundsystem.
O elenco de brasileiros não deixa nada a dever aos gringos. Entre eles, estão os DJs Marlboro, Marky, Mau Mau, Anderson Noise, Renato Cohen, KL Jay, Patife e Zé Gonzales; o produtor Nego Moçambique; e as bandas Instituto, Hurtmold e Objeto Amarelo.
O Tomie Ohtake sedia as mostras de cinema e vídeo, com trabalhos de brasileiros e coletâneas de videoclipes, como a do coletivo britânico Shynola. É lá também que estarão as instalações multimídia, como a mostra Life Goes Mobile, que traz obras criadas a partir de aparelhos celulares.
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