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17/09/2004 - 05h32

Bourbon Street Fest traz atrações do cenário de New Orleans

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CARLOS CALADO
do Guia da Folha

Estimulado pelo sucesso da primeira edição, que comemorou no ano passado o décimo aniversário do melhor clube de jazz, blues e música negra do país, o Bourbon Street Fest volta a acontecer em São Paulo, de 21 (terça) a 26/9. Programado para três palcos diferentes, o evento oferece shows gratuitos ao ar livre, além das apresentações noturnas no clube.

O formato é bem próximo ao do New Orleans Jazz & Heritage Festival, megaevento que reúne anualmente mais de meio milhão de freqüentadores, na cidade musical mais famosa da Louisiana (sul do EUA). Como acontece ali, o elenco do Bourbon Street Fest pretende abarcar a diversidade de gêneros musicais cultivados em Nova Orleans. Apesar de ser mundialmente conhecida como "berço do jazz", essa cidade é, na verdade, um caldeirão musical, onde convivem funk, soul, zydeco rhythm'n' blues, blues tradicional, gospel e vários estilos de jazz. Fonte constante de talentos e revelações musicais, New Orleans costuma surpreender até norte-americanos de outras regiões do país.

O Bourbon Street Fest começa com uma de suas atrações mais carismáticas: o trompetista e cantor Kermit Ruffins, 39, que fará sua primeira apresentação no país acompanhado pela banda The Barbecue Swingers. Discípulo de Louis Armstrong, Ruffins emula a voz rouca e o estilo jazzístico do mestre sem soar como imitador, com repertório de jazz e blues de New Orleans.

Já conhecida do público paulistano por suas temporadas no Bourbon Street, a cantora Charmaine Neville faz parte de um dos clãs musicais mais famosos de New Orleans. Em performances energéticas, ela exibe versões de sucessos do rhythm'n'blues, do soul, do reggae e do Mardi Gras, o Carnaval de sua cidade. O saxofonista Reggie Houston merece destaque no quarteto que a acompanha.

Voz versátil

Apelidada de Mother Blues (mãe do blues), a cantora Pat Cohen nasceu na Carolina do Norte, mas depois que começou a cantar nos clubes da Bourbon Street, a rua mais festiva de Nova Orleans, tornou-se uma de suas grandes figuras. Dona de uma voz versátil, ela é capaz de imprimir sua personalidade musical tanto numa canção melancólica de Billie Holiday como em um vibrante blues de Etta James.

Depois de dançarem bastante com Dwayne Dopsie, no ano passado, os freqüentadores do primeiro Bourbon Street Fest já estarão familiarizados com o zydeco (pronuncia-se "záidicou"), espécie de forró da Louisiana, que tem o acordeonista C.J. Chenier como um de seus maiores astros. Com um vozeirão respeitável, ele injeta influências do rock e do blues nesse gênero híbrido.

Um dos artistas mais renomados de New Orleans, o cantor e compositor Henry Butler é antes de tudo um pianista completo. Cego desde a infância, é capaz de transitar com brilho por diversos gêneros, como rhythm and blues, blues tradicional, funk ou jazz. Vem acompanhado por um quarteto de feras, que inclui Tony Hall (baixo) e Raymond Weber (bateria).

Ex-integrante da Dirty Dozen Brass Band (destaque do festival passado), o trombonista e cantor Big Sam comanda desde 2002 a Funky Nation, septeto que atualiza o som das tradicionais bandas de metais de New Orleans. Com seus funks cheios de suingue e vibração, a banda de Big Sam tem tudo para ser uma das favoritas do público.

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