Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/09/2004 - 12h29

América Latina é tema da Semana de Culturas Estrangeiras de Paris

Publicidade

BEATRIZ LECUMBERRI
da France Presse, em Paris

A América Latina será um dos temas da 3ª Semana de Culturas Estrangeiras de Paris, destinada a fomentar o respeito à diversidade e que foi aberta hoje pelos ministros da Cultura da França, Renaud Donnedieu de Vabres, e do Brasil, Gilberto Gil.

Exposições de arte, shows musicais, filmes, teatro, lançamento de livros, conferências, espetáculos de dança ou debates: ao todo, 140 eventos estão programados nesta semana que conta com a participação de 35 centros culturais dos cinco continentes estabelecidos na capital francesa.

"A França está convencida de que a cultura abre a porta ao conhecimento e o respeito do outro e do mundo. Queremos que os parisienses tenham um olhar diferente sobre o outro: desde o México até a China", declarou Donnedieu de Vabres na abertura deste evento.

A pintura contemporânea do México, documentários sobre a vida do ditador chileno Augusto Pinochet, uma coleção particular de Pablo Picasso, fotografias inéditas do escritor chileno Pablo Neruda ou a arqueologia peruana serão alguns dos protagonistas latino-americanos deste evento.

Esta semana cultural também terá a participação de jovens criadores belgas, músicos romenos, bailarinos de Taiwan, fotógrafos suecos, pintores curdos, escritoras sérvias e guitarristas turcos.

O Instituto do México em Paris, a Casa da América Latina ou o Instituto Cervantes fazem parte das 35 organizações culturais que participam deste evento.

"Este é um belo exemplo da importância que a França concede à diversidade cultural, às diferentes maneiras de expressão dos povos em relação ao processo de globalização", declarou Gilberto Gil, destacando que a França era uma referência em matéria de solidariedade por esta razão.

Paris oferece a partir desta segunda-feira sete dias para descobrir os estrangeiros que expressam sua arte muitas vezes por meios muito precários.

"França, terra da imigração e dos direitos humanos, deve pregar a tolerância e o respeito à diversidade cultural. Esta é uma das preocupações do Estado", garantiu o ministro francês, destacando que mais de 25 mil artistas estrangeiros trabalham ou desfrutam de bolsas de formação no país.

"Não haveria cidade sem estrangeiros, por isso durante esta semana, os que vêm de longe convidam os franceses a conhecê-los para que não tenham medo deles e tenham um verdadeiro e rico intercâmbio", garantiu Robert Desbiens, presidente do fórum de institutos culturais estrangeiros em Paris (Ficep), criado em 2002.

Em suas edições de 2002 e 2003, o Ficep organizou semanas culturais similares que atraíram mais de 210 mil visitantes.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Semana das Culturas Estrangeiras de Paris
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página