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28/09/2004
-
13h54
BEATRIZ LECUMBERRI
da France Presse, em Paris
Eclética, pluralista, aberta, sensual, necessária e impertinente. Assim será, segundo definição dos seus criadores, a Pink TV, primeira emissora de TV francesa destinada aos gays e lésbicas, que irá ao ar em 25 de outubro.
Seriados de TV, concertos, filmes pornográficos, esportes e debates especialmente voltados para o público homossexual compõem a programação da nova TV paga, que espera chegar a 180 mil assinantes em poucas semanas, e que foi apadrinhada pelos principais grupos franceses de comunicação, entre eles Canal Plus, M6, TF1 e Lagardere.
"Esta emissora já é um sucesso porque recebemos o apoio necessário para que se tornasse realidade, porque será transmitida de forma impecável via satélite e porque nos beneficiamos da experiência dos nossos parceiros", comemorou Pascal Houzelot, presidente da emissora, durante a apresentação da Pink TV hoje em Paris.
Segundo Houzelot, este novo canal chega aos lares franceses "num bom momento" porque a comunidade está melhor integrada à sociedade que anos atrás.
"Passamos da tolerância à igualdade. A Pink TV apresenta uma mistura de gêneros que se tornará o novo exemplo da diversidade cultural francesa", disse.
Os executivos da emissora estimam que os homossexuais franceses representam entre 7% e 8% da população adulta e, segundo um estudo de mercado, 84% destas pessoas querem assinar uma emissora pluralista, que dê valor especial à cultura gay.
Isto será possível a partir de outubro e pela quantia de 9 euros (cerca de US$ 10) ao mês, valor do contrato com a Pink TV, cuja campanha de lançamento será presidida pelo sugestivo slogan "a liberdade é algo que se vê".
Deixando de lado o possível receio que seus conteúdos podem provocar, deve-se reconhecer a moderna, colorida, ágil e atraente apresentação da emissora.
Ao lado de rostos conhecidos da TV francesa que estarão na programação, soma-se um elenco de jovens apresentadores: homens e mulheres de tendências sexuais e perfis para todos os gostos, de top models a esportistas de alto nível, passando pela psicóloga, pelo escritor, o bailarino e o travesti.
"Sem esquecer o orgulho do que somos, queremos propor uma programação mais ampla e aberta do que a exclusivamente gay. Desejamos que cada um se expresse livremente na Pink TV", disse Caroline Comte, encarregada da programação, que qualificou a emissora de "laboratório de diversidade cultural".
A programação da Pink TV propõe uma colorida gama de possibilidades: de festivais de gays e lésbicas, passando por séries clássicas, como "A Mulher Maravilha", que aliás é a mascote do canal, além de documentários sobre a Aids, filmes inéditos na França e seriados de TV voltados para o público homossexual, como a americana "Queer as Folk".
"A programação é dividida em noites temáticas: aos sábados, seriados de TV, aos domingos, filmes de festivais de gays e lésbicas, às segundas-feiras, debates, às quartas, concertos, etc.", explicou Comte.
Além disso, haverá espaços para anúncios do público, que serão gravados em toda a França e terão como objetivo unir caras-metades, formar grupos de amigos ou marcar um programa divertido para o fim de semana.
"Os gays e lésbicas vão falar pela primeira vez com os franceses, embora nem todos os franceses falem com os homossexuais por agora, mas tudo chegará [a termo]", resumiu um dos apresentadores.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Pink TV
França terá canal de TV voltado para público homossexual
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da France Presse, em Paris
Eclética, pluralista, aberta, sensual, necessária e impertinente. Assim será, segundo definição dos seus criadores, a Pink TV, primeira emissora de TV francesa destinada aos gays e lésbicas, que irá ao ar em 25 de outubro.
Seriados de TV, concertos, filmes pornográficos, esportes e debates especialmente voltados para o público homossexual compõem a programação da nova TV paga, que espera chegar a 180 mil assinantes em poucas semanas, e que foi apadrinhada pelos principais grupos franceses de comunicação, entre eles Canal Plus, M6, TF1 e Lagardere.
"Esta emissora já é um sucesso porque recebemos o apoio necessário para que se tornasse realidade, porque será transmitida de forma impecável via satélite e porque nos beneficiamos da experiência dos nossos parceiros", comemorou Pascal Houzelot, presidente da emissora, durante a apresentação da Pink TV hoje em Paris.
Segundo Houzelot, este novo canal chega aos lares franceses "num bom momento" porque a comunidade está melhor integrada à sociedade que anos atrás.
"Passamos da tolerância à igualdade. A Pink TV apresenta uma mistura de gêneros que se tornará o novo exemplo da diversidade cultural francesa", disse.
Os executivos da emissora estimam que os homossexuais franceses representam entre 7% e 8% da população adulta e, segundo um estudo de mercado, 84% destas pessoas querem assinar uma emissora pluralista, que dê valor especial à cultura gay.
Isto será possível a partir de outubro e pela quantia de 9 euros (cerca de US$ 10) ao mês, valor do contrato com a Pink TV, cuja campanha de lançamento será presidida pelo sugestivo slogan "a liberdade é algo que se vê".
Deixando de lado o possível receio que seus conteúdos podem provocar, deve-se reconhecer a moderna, colorida, ágil e atraente apresentação da emissora.
Ao lado de rostos conhecidos da TV francesa que estarão na programação, soma-se um elenco de jovens apresentadores: homens e mulheres de tendências sexuais e perfis para todos os gostos, de top models a esportistas de alto nível, passando pela psicóloga, pelo escritor, o bailarino e o travesti.
"Sem esquecer o orgulho do que somos, queremos propor uma programação mais ampla e aberta do que a exclusivamente gay. Desejamos que cada um se expresse livremente na Pink TV", disse Caroline Comte, encarregada da programação, que qualificou a emissora de "laboratório de diversidade cultural".
A programação da Pink TV propõe uma colorida gama de possibilidades: de festivais de gays e lésbicas, passando por séries clássicas, como "A Mulher Maravilha", que aliás é a mascote do canal, além de documentários sobre a Aids, filmes inéditos na França e seriados de TV voltados para o público homossexual, como a americana "Queer as Folk".
"A programação é dividida em noites temáticas: aos sábados, seriados de TV, aos domingos, filmes de festivais de gays e lésbicas, às segundas-feiras, debates, às quartas, concertos, etc.", explicou Comte.
Além disso, haverá espaços para anúncios do público, que serão gravados em toda a França e terão como objetivo unir caras-metades, formar grupos de amigos ou marcar um programa divertido para o fim de semana.
"Os gays e lésbicas vão falar pela primeira vez com os franceses, embora nem todos os franceses falem com os homossexuais por agora, mas tudo chegará [a termo]", resumiu um dos apresentadores.
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