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19/10/2004 - 09h38

Sobrenomes famosos na tela estão à prova

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da Folha de S.Paulo

O talento da segunda geração de renomados diretores da cinematografia nacional já está à prova em diversos exemplos. O sobrenome de Glauber Rocha (1939-81), expoente mais polêmico do cinema novo, segue em atividade com os filhos Paloma Rocha (com Helena Ignez, também mãe de Djin Sganzerla) e Eryk Rocha (com Paola Gaitán).

Eryk prepara atualmente seu segundo longa, depois da bem recebida estréia com o documentário "Rocha que Voa" (2003), sobre seu pai, e do curta "Quimera" (co-dirigido por Tunga), selecionado neste ano pelo Festival de Cannes.

Paloma tem carreira como produtora e dirige bissextamente filmes como "Abry" (2003), espécie de filme-testamento de sua avó, Lúcia Rocha, realizado num hospital, durante o pré e o pós-operatório de sua cirurgia cardíaca.

Alice de Andrade, filha de Joaquim Pedro de Andrade (1932-1988, "O Padre e a Moça") acaba de exibir seu primeiro longa de ficção, "O Diabo a Quatro", no Festival do Rio. O filme compete no mês que vem no Festival de Brasília e estréia no início de 2005.

Contemporâneos de Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade, os cineastas Cacá Diegues e Roberto Farias também têm uma prole que envereda pelo cinema. Isabel Diegues, filha de Cacá com Nara Leão (1942-1989), é autora dos curtas "Vila Isabel" e "Marina" e também produz ("Madame Satã", de Karim Aïnouz).

Na numerosa família de artistas Farias, o recém-chegado à direção de longas-metragens é Maurício Farias, que prepara para o ano que vem a estréia de "O Coronel e o Lobisomem". Em 2005, ele deve filmar também a versão para cinema do seriado "A Grande Família", que dirige na TV.

Irmãos de Maurício, Lui e Mauro Farias cravaram seus nomes no cinema há mais tempo, com "Com Licença Eu Vou à Luta" (1986) e "Não Quero Falar sobre Isso Agora" (1991), respectivamente.

Com o lançamento no ano passado do documentário "Person", a apresentadora Marina Person debutou na direção de longas-metragens para cinema, onde seu pai, Luís Sérgio Person (1936-1976), tornou-se um dos grandes, com uma filmografia que inclui o clássico "São Paulo S/A" (1964).

É no entanto na linha de sucessão de um casal de produtores, e não de cineastas, que o cinema brasileiro tem o seu mais famoso exemplo de "clã" cinematográfico. Luiz Carlos e Lucy Barreto transmitiram o ofício à filha Paula Barreto (produtora) e aos filhos cineastas Fábio e Bruno Barreto.

Com direção de Bruno e produção de Luiz Carlos Barreto, surgiu em 1976 "Dona Flor e Seus Dois Maridos", apontado como líder absoluto de público entre os filmes nacionais --cerca de 10 milhões de espectadores.
Por "O que É Isso, Companheiro?" (1997), Bruno foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, distinção que Fábio também obteve com "O Quatrilho" (1995).

Mas nem só de sobrenomes famosos vive o cinema nacional. O Ministério da Cultura recebeu 913 inscrições ao concurso de curtas.

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