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09/11/2004
-
09h40
da Folha de S.Paulo, do Rio
Inimigos de morte há vários anos, os imortais Eduardo Portella e Lêdo Ivo encerraram com uma briga a festa oferecida no último sábado pelo presidente da Academia Brasileira de Letras, Ivan Junqueira, para comemorar seus 70 anos. Depois de um esbarrão, os dois trocaram ofensas e Ivo, 80, atirou Coca-Cola no rosto de Portella, 72.
Portella ameaçou reagir, mas foi contido. Em seguida, Ivo teria sido convidado a se retirar do apartamento de Junqueira, até porque estaria embriagado. Esta é a versão de Portella, transmitida por sua assistente, Vera Pimentel, mas Ivo nega.
"Eu estava com Coca-Cola na mão, e isso não embriaga. Eu bebo pouco, até por causa da minha idade. E fui embora porque a festa acabou."
Ambas as partes negaram ontem que o motivo da discussão tenha sido uma homenagem que o acadêmico Arnaldo Niskier está planejando prestar na Academia ao ministro da Educação, Tarso Genro.
"Isso foi inventado por um acadêmico que quer aparecer, mas não é verdade", afirmou Vera Pimentel.
A inimizade entre os dois acadêmicos já chegou à Justiça. No final da década de 90, Portella processou Ivo por se sentir ofendido por ele, e o poeta foi obrigado a se retratar diante de um juiz.
O ódio mútuo teria nascido a partir de críticas feitas por Portella à obra do confrade. "O professor Eduardo Portella sempre achou secundária a poesia de Lêdo Ivo", afirmou Vera Pimentel. Ivo não quis falar ontem sobre o assunto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Eduardo Portella
Leia o que já foi publicado sobre Lêdo Ivo
Leia o que já foi publicado sobre a Academia Brasileira de Letras
Imortais da Academia Brasileira de Letras brigam durante festa
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Inimigos de morte há vários anos, os imortais Eduardo Portella e Lêdo Ivo encerraram com uma briga a festa oferecida no último sábado pelo presidente da Academia Brasileira de Letras, Ivan Junqueira, para comemorar seus 70 anos. Depois de um esbarrão, os dois trocaram ofensas e Ivo, 80, atirou Coca-Cola no rosto de Portella, 72.
Portella ameaçou reagir, mas foi contido. Em seguida, Ivo teria sido convidado a se retirar do apartamento de Junqueira, até porque estaria embriagado. Esta é a versão de Portella, transmitida por sua assistente, Vera Pimentel, mas Ivo nega.
"Eu estava com Coca-Cola na mão, e isso não embriaga. Eu bebo pouco, até por causa da minha idade. E fui embora porque a festa acabou."
Ambas as partes negaram ontem que o motivo da discussão tenha sido uma homenagem que o acadêmico Arnaldo Niskier está planejando prestar na Academia ao ministro da Educação, Tarso Genro.
"Isso foi inventado por um acadêmico que quer aparecer, mas não é verdade", afirmou Vera Pimentel.
A inimizade entre os dois acadêmicos já chegou à Justiça. No final da década de 90, Portella processou Ivo por se sentir ofendido por ele, e o poeta foi obrigado a se retratar diante de um juiz.
O ódio mútuo teria nascido a partir de críticas feitas por Portella à obra do confrade. "O professor Eduardo Portella sempre achou secundária a poesia de Lêdo Ivo", afirmou Vera Pimentel. Ivo não quis falar ontem sobre o assunto.
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