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12/11/2004
-
16h53
da France Presse, em Hanói
O Vietnã uniu-se no mês passado à convenção internacional de proteção dos direitos autorais, mas depois de décadas de ideologia socialista, tem dificuldades para cumprir seus compromissos internacionais.
Tanto em Hanói, a capital, quanto na Cidade Ho Chi Minh (sul) é possível encontrar o mais novo CD de David Bowie, a versão integral da série de TV americana "Friends" ou a tradução para vários idiomas da obra-prima de Antoine de Saint-Exupéry, "O Pequeno Príncipe".
Em 26 de outubro, o Vietnã se tornou o 156º país signatário da Convenção para a Proteção das Obras Artísticas e Literárias. Mas a realidade está muito longe dos textos.
Os especialistas dizem que o hábito de copiar está profundamente enraizado na cultura local.
"Seguimos a ideologia socialista, segundo a qual obras culturais, artísticas e científicas pertencem ao povo", disse Tran Thi Truong, vice-diretora do Centro Vietnamita para os Direitos Autorais.
De acordo com a Convenção de Berna, o Vietnã deve proteger os autores dos outros 155 países e, por sua vez, está protegido nestes mercados.
Desde 1999 o Vietnã publica entre 500 e 700 livros estrangeiros por ano, inclusive reedições.
Este número certamente cairá nos próximos anos, levando em conta o custo e as complicações de encontrar um autor e comprar seus direitos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pirataria
Mercado pirata de livros e discos ainda prevalece no Vietnã
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O Vietnã uniu-se no mês passado à convenção internacional de proteção dos direitos autorais, mas depois de décadas de ideologia socialista, tem dificuldades para cumprir seus compromissos internacionais.
Tanto em Hanói, a capital, quanto na Cidade Ho Chi Minh (sul) é possível encontrar o mais novo CD de David Bowie, a versão integral da série de TV americana "Friends" ou a tradução para vários idiomas da obra-prima de Antoine de Saint-Exupéry, "O Pequeno Príncipe".
Em 26 de outubro, o Vietnã se tornou o 156º país signatário da Convenção para a Proteção das Obras Artísticas e Literárias. Mas a realidade está muito longe dos textos.
Os especialistas dizem que o hábito de copiar está profundamente enraizado na cultura local.
"Seguimos a ideologia socialista, segundo a qual obras culturais, artísticas e científicas pertencem ao povo", disse Tran Thi Truong, vice-diretora do Centro Vietnamita para os Direitos Autorais.
De acordo com a Convenção de Berna, o Vietnã deve proteger os autores dos outros 155 países e, por sua vez, está protegido nestes mercados.
Desde 1999 o Vietnã publica entre 500 e 700 livros estrangeiros por ano, inclusive reedições.
Este número certamente cairá nos próximos anos, levando em conta o custo e as complicações de encontrar um autor e comprar seus direitos.
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