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17/12/2004 - 09h03

Exposição no MAM discute pluralismo da década de 50

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PEDRO IVO DUBRA
do Guia da Folha

Os anos 50 não foram só o tempo do concretismo, como às vezes se pensa. O pluralismo artístico do período é o mote da exposição "Cinqüenta 50", que tem curadoria do crítico da Folha Felipe Chaimovich. A partir de 75 obras de 38 artistas contidas no acervo do MAM, a mostra pretende repensar a imagem do legado dessa geração.

"Acho que é uma imagem que se forma nos anos 90 e tem a ver com uma certa interpretação da arte contemporânea brasileira como derivada majoritariamente do concretismo", afirma Chaimovich. A abstração construtiva recebeu cinco décadas atrás bom respaldo por aqui devido a um alinhamento com os EUA. Era tida como um contraponto ao realismo soviético.

Entre os segmentos que dividem os trabalhos, o curador propõe o surrealismo (em que se enquadram, por exemplo, Antonio Henrique Amaral e Abraham Palatnik), o realismo urbano de German Lorca e Mario Zanini, a figuração vanguardista de Samson Flexor e Rasmus Skov, a abstração informal de Flavio-Shiró e Sérvulo Esmeraldo, a abstração construtiva de Hélio Oiticica, Lygia Clark e Lygia Pape, e obras ligadas a Brasília, como fotos de Thomaz Farkas.

"Cinqüenta 50" MAM - Grande Sala (av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº, portão 3, parque Ibirapuera, região sul, tel. 5549-9688). Ter., qua. e sex.: 12h às 18h. Sáb. e dom.: 10h às 18h. Até 13/3. Ingr.: R$ 5 (grátis, aos dom. e às qui. após às 17h)

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