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17/12/2004
-
19h05
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O Ministério da Cultura e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) assinaram hoje um acordo para a produção de estatísticas sobre o setor. Para o ministro Gilberto Gil, este será um passo importante para a criação de políticas públicas para a cultura no país.
De acordo com Gil, assim como em qualquer outra área, o investidor precisa de informações para decidir aplicar recursos. "Ninguém vai instalar uma empresa de telefones sem saber dados como a faixa de renda [dos potenciais clientes]", disse.
A idéia do projeto é conhecer melhor quem é o consumidor de cultura no país. Dados sobre os freqüentadores de cinema, teatro, música, exposições, leitura e audiência de rádio e tv, entre outros, serão levantados. Para isso, o IBGE deverá estudar a natureza do consumo da cultura no país e quanto ela representa do orçamento das famílias.
"O fato de nunca ter recebido lugar próprio no principal órgão de produção de estatísticas do Brasil indica como até recentemente o governo brasileiro vinha subestimando o poder transformador da cultura", disse.
Hoje, o IBGE dispõe de informações sobre a cultura de forma dispersa. Alguns dados são levantados na POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), na Pesquisa Anual do Comércio, entre outras.
Numa etapa preliminar do projeto, o IBGE vai divulgar dentro de um ano a primeira pesquisa referente ao setor com os dados de que já dispõe.
O primeiro esforço do instituto para ingressar num novo campo de conhecimento para os técnicos será o Atlas das Representações Literárias das Regiões Brasileiras. O trabalho vai relacionar personagens e autores com regiões do país. O primeiro Estado a ser retratado no levantamento será o Rio Grande do Sul. Em seguida, será a vez de buscar o retrato literário da Bahia.
O acordo firmado entre o MinC e o IBGE tem duração prevista de cinco anos e prevê a assinatura de convênios específicos para cada projeto de interesse de ambos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ministro Gilberto Gil
Produção de estatísticas sobre a cultura deve aumentar investimentos, diz Gil
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da Folha Online, no Rio
O Ministério da Cultura e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) assinaram hoje um acordo para a produção de estatísticas sobre o setor. Para o ministro Gilberto Gil, este será um passo importante para a criação de políticas públicas para a cultura no país.
De acordo com Gil, assim como em qualquer outra área, o investidor precisa de informações para decidir aplicar recursos. "Ninguém vai instalar uma empresa de telefones sem saber dados como a faixa de renda [dos potenciais clientes]", disse.
A idéia do projeto é conhecer melhor quem é o consumidor de cultura no país. Dados sobre os freqüentadores de cinema, teatro, música, exposições, leitura e audiência de rádio e tv, entre outros, serão levantados. Para isso, o IBGE deverá estudar a natureza do consumo da cultura no país e quanto ela representa do orçamento das famílias.
"O fato de nunca ter recebido lugar próprio no principal órgão de produção de estatísticas do Brasil indica como até recentemente o governo brasileiro vinha subestimando o poder transformador da cultura", disse.
Hoje, o IBGE dispõe de informações sobre a cultura de forma dispersa. Alguns dados são levantados na POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), na Pesquisa Anual do Comércio, entre outras.
Numa etapa preliminar do projeto, o IBGE vai divulgar dentro de um ano a primeira pesquisa referente ao setor com os dados de que já dispõe.
O primeiro esforço do instituto para ingressar num novo campo de conhecimento para os técnicos será o Atlas das Representações Literárias das Regiões Brasileiras. O trabalho vai relacionar personagens e autores com regiões do país. O primeiro Estado a ser retratado no levantamento será o Rio Grande do Sul. Em seguida, será a vez de buscar o retrato literário da Bahia.
O acordo firmado entre o MinC e o IBGE tem duração prevista de cinco anos e prevê a assinatura de convênios específicos para cada projeto de interesse de ambos.
Especial
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