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22/12/2004 - 18h29

Instituto de cinema aponta Moore e Gibson como destaques do ano

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da France Presse, em Los Angeles

Os filmes militantes "A Paixão de Cristo" e "Fahrenheit 11 de Setembro", e a morte do ator Marlon Brando, figuram entre os acontecimentos mais relevantes de 2004 do cinema americano, segundo o American Film Institute (AFI).

O AFI Moments of Significance é uma lista de nove fenômenos que mudaram o panorama cultural americano em 2004.

Também estão na lista o novo papel do regulador de programas transmitidos pela TV dos Estados Unidos, a Comissão Federal de Comunicações, como força cultural, devido à campanha contra a "indecência" iniciada após a exposição do seio de Janet Jackson na televisão nacional.

A AFI destacou a inclusão em sua lista do épico religioso "A Paixão de Cristo", do ator e diretor Mel Gibson, e do documentário com forte carga política "Fahrenheit 11 de Setembro", de Michael Moore, porque ambos transcenderam o formato da arte, catalisando um debate nacional de política e teologia.

"Os dois realizadores deixaram de lado as convenções de Hollywood, atraindo multidões para as salas de cinema que normalmente não assistiriam nem filmes com forte conteúdo de violência, nem documentários", informou a AFI.

"Ao final, os dois filmes representaram os expoentes de uma polarização política e religiosa dos Estados Unidos em 2004", acrescentou.

Ambos os filmes tiveram enormes e inesperados êxitos comerciais, tendo sido dirigidos por diretores apaixonados que queriam levar suas mensagens diretamente ao público.

Também figura na lista de momentos significativos a morte do ator Marlon Brando, ocorrida no dia 1º de julho, aos 80 anos de idade.

"A arte da atuação cinematográfica tem dois capítulos: antes de Brando e depois de Brando", concluiu o júri de 13 membros da AFI.

Brando mostrou ao mundo inteiro o brilho de seu poder interpretativo através de papéis como Stanley Kowalski em "Uma Rua Chamada Pecado" (1951), Johnny Strabler em "O Selvagem" (1953) e Terry Malloy em "Sindicato de Ladrões" (1954).

"Sua energia crua e hipnótica criou personagens que viverão para sempre nos anais da história do cinema", ressaltou o júri.
 

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