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16/02/2005
-
14h21
KARINA KLINGER
da Folha Online
A comédia romântica "Coisa de Mulher", primeira incursão do SBT no cinema, ainda sem data de estréia definida, custou cerca de R$ 4,8 milhões, segundo os produtores. A emissora, que será responsável pela divulgação do filme, não revelou a quantia investida na produção.
Engavetado por quatro anos, o filme, que tem no elenco as apresentadoras Adriane Galisteu e Hebe Camargo, é um sonho antigo do SBT, que pôde viabilizá-lo somente agora devido à parceira que fez com a produtora Diler Associados, acostumada a trabalhar em filmes de Xuxa e de Renato Aragão, e a Warner Bros Pictures.
Apesar de não detalhar os futuros projetos, o trio já anuncia novas produções num curto prazo.
Dirigida por Eliana Fonseca ("Ilha Rá-Tim-Bum - O Martelo de Vulcano" e "Eliana e o Segredo dos Golfinhos"), a trama narra as histórias de cinco mulheres com sonhos e desafios diferentes, e de um escritor falido que, para sobreviver, tem de trabalhar em uma publicação feminina sob o pseudônimo de Cassandra.
Além das apresentadoras do SBT, estão no elenco Evandro Mesquita, Juan Alba e as comediantes do grupo Grelo Falante, Carmem Frenzel, Claudia Ventura, Lucília de Assis e Suzana Abranches.
Mesquita faz o papel do jornalista. Galisteu é uma mulher vaidosa, que faz de tudo para engravidar do marido (Daniel Boaventura). Alba dá vida a um advogado metrossexual. Hebe Camargo também faz uma pequena participação, vivendo ela mesma.
Apesar de anunciar futuras produções, a iniciativa do SBT pode esbarrar na concorrente Globo. A emissora já anunciou que seus contratados serão proibidos de atuarem em outra produtoras. O produtor Diler Trindade, da Trindade Associados, não vê o bloqueio global como obstáculo.
"Há muitos talentos artísticos que ainda não foram revelados. Acho que o grande formador de talentos não é a TV, mas o teatro", disse o produtor, em entrevista coletiva nesta quarta-feira, no teatro Imprensa, em São Paulo.
Apesar de contar os conflitos de cinco mulheres que vivem em uma metrópole, enredo parecido com o bem-sucedido seriado norte-americano "Sex and The City", a diretora Eliana Fonseca diz que o filme não tem nada a ver com a série.
"Esse filme é muito brasileiro e diferente da produção americana que está longe do nosso contexto. Afinal, raras são as brasileiras que podem comprar um sapato Lacroix de US$ 40 mil. Acho que deve agradar ao público em geral", argumentou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Adriane Galisteu
Leia o que já foi publicado sobre Hebe Camargo
Longa com parceria do SBT custa R$ 4,8 milhões
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da Folha Online
A comédia romântica "Coisa de Mulher", primeira incursão do SBT no cinema, ainda sem data de estréia definida, custou cerca de R$ 4,8 milhões, segundo os produtores. A emissora, que será responsável pela divulgação do filme, não revelou a quantia investida na produção.
Engavetado por quatro anos, o filme, que tem no elenco as apresentadoras Adriane Galisteu e Hebe Camargo, é um sonho antigo do SBT, que pôde viabilizá-lo somente agora devido à parceira que fez com a produtora Diler Associados, acostumada a trabalhar em filmes de Xuxa e de Renato Aragão, e a Warner Bros Pictures.
Apesar de não detalhar os futuros projetos, o trio já anuncia novas produções num curto prazo.
Dirigida por Eliana Fonseca ("Ilha Rá-Tim-Bum - O Martelo de Vulcano" e "Eliana e o Segredo dos Golfinhos"), a trama narra as histórias de cinco mulheres com sonhos e desafios diferentes, e de um escritor falido que, para sobreviver, tem de trabalhar em uma publicação feminina sob o pseudônimo de Cassandra.
Além das apresentadoras do SBT, estão no elenco Evandro Mesquita, Juan Alba e as comediantes do grupo Grelo Falante, Carmem Frenzel, Claudia Ventura, Lucília de Assis e Suzana Abranches.
Mesquita faz o papel do jornalista. Galisteu é uma mulher vaidosa, que faz de tudo para engravidar do marido (Daniel Boaventura). Alba dá vida a um advogado metrossexual. Hebe Camargo também faz uma pequena participação, vivendo ela mesma.
Apesar de anunciar futuras produções, a iniciativa do SBT pode esbarrar na concorrente Globo. A emissora já anunciou que seus contratados serão proibidos de atuarem em outra produtoras. O produtor Diler Trindade, da Trindade Associados, não vê o bloqueio global como obstáculo.
"Há muitos talentos artísticos que ainda não foram revelados. Acho que o grande formador de talentos não é a TV, mas o teatro", disse o produtor, em entrevista coletiva nesta quarta-feira, no teatro Imprensa, em São Paulo.
Apesar de contar os conflitos de cinco mulheres que vivem em uma metrópole, enredo parecido com o bem-sucedido seriado norte-americano "Sex and The City", a diretora Eliana Fonseca diz que o filme não tem nada a ver com a série.
"Esse filme é muito brasileiro e diferente da produção americana que está longe do nosso contexto. Afinal, raras são as brasileiras que podem comprar um sapato Lacroix de US$ 40 mil. Acho que deve agradar ao público em geral", argumentou.
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