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18/02/2005
-
12h12
DÉBORA MIRANDA
do Agora
Um bando de homens em uma mesa de bar contando casos de futebol. Essa é a fórmula de "Boleiros", filme lançado em 1998 e que ganhará uma seqüência. "Percebi que o futebol é pouco explorado no cinema. É importante não confundir filme sobre futebol com aqueles sobre o universo do futebol, que é do que 'Boleiros' trata. Como é essa gente que joga, parte importante da sociedade e que a representa?", questiona o diretor Ugo Giorgetti.
Segundo ele, o universo futebolístico se modifica conforme a sociedade também muda, e, por isso, surgiu a idéia de "Boleiros 2", que pode, inclusive, ter outras seqüências. "O mundo mudou muito de lá [lançamento do primeiro filme] para cá. Os valores mudaram. A essência do 'Boleiros 2' é grana. Agentes, empresários, advogados, marias chuteiras. Todos os times tentando tomar um grande jogador. Todas as cabeças voltas para o exterior."
A mesa de bar continua, mas, agora, o boteco foi modernizado por um jogador que vive na Europa e que virou sócio do local. Da mesma forma, o roteiro acompanha o desenvolvimento dos personagens mostrados no longa original.
Do elenco, permanecem em cena Flavio Migliaccio, Denise Fraga, Cássio Gabus Mendes, Lima Duarte e Otávio Augusto. Entram Antonio Abujamra e alguns atores selecionados por Giorgetti entre grupos de teatro de São Paulo.
As filmagens começam em março, em Alphaville, onde fica a produtora associada à de Giorgetti. Além disso, deve haver algumas cenas externas, mas os cenários ainda não foram escolhidos. "Filmaremos em um estádio de São Paulo, mas ainda não decidi em qual", conta o diretor, que teve dificuldades para captar os R$ 4 milhões em que o filme estava orçado inicialmente.
"Esse filme é talvez o mais amador que está sendo feito no cinema brasileiro neste momento. Descobri que tenho gente que acredita no meu projeto e por isso o acompanha. Captei menos de R$ 2 milhões, e faremos o filme com isso. Quando as pessoas virem na tela, perguntarão como conseguimos", desabafa.
Antes de "Boleiros 2", Giorgetti estava trabalhando em um documentário sobre pizzas, ainda sem nome. "É uma co-produção com a TV Cultura em que mostramos São Paulo vista por meio das pizzas. Tem uma em Heliópolis que custa R$ 6 e outra, na Granja Viana, por R$ 48", exemplifica.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o cineasta Ugo Giorgetti
Leia o que já foi publicado sobre o filme "Boleiros - Era Uma Vez o Futebol"
Ugo Giorgetti começa a filmar continuação de "Boleiros" em março
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do Agora
Um bando de homens em uma mesa de bar contando casos de futebol. Essa é a fórmula de "Boleiros", filme lançado em 1998 e que ganhará uma seqüência. "Percebi que o futebol é pouco explorado no cinema. É importante não confundir filme sobre futebol com aqueles sobre o universo do futebol, que é do que 'Boleiros' trata. Como é essa gente que joga, parte importante da sociedade e que a representa?", questiona o diretor Ugo Giorgetti.
Segundo ele, o universo futebolístico se modifica conforme a sociedade também muda, e, por isso, surgiu a idéia de "Boleiros 2", que pode, inclusive, ter outras seqüências. "O mundo mudou muito de lá [lançamento do primeiro filme] para cá. Os valores mudaram. A essência do 'Boleiros 2' é grana. Agentes, empresários, advogados, marias chuteiras. Todos os times tentando tomar um grande jogador. Todas as cabeças voltas para o exterior."
A mesa de bar continua, mas, agora, o boteco foi modernizado por um jogador que vive na Europa e que virou sócio do local. Da mesma forma, o roteiro acompanha o desenvolvimento dos personagens mostrados no longa original.
Do elenco, permanecem em cena Flavio Migliaccio, Denise Fraga, Cássio Gabus Mendes, Lima Duarte e Otávio Augusto. Entram Antonio Abujamra e alguns atores selecionados por Giorgetti entre grupos de teatro de São Paulo.
As filmagens começam em março, em Alphaville, onde fica a produtora associada à de Giorgetti. Além disso, deve haver algumas cenas externas, mas os cenários ainda não foram escolhidos. "Filmaremos em um estádio de São Paulo, mas ainda não decidi em qual", conta o diretor, que teve dificuldades para captar os R$ 4 milhões em que o filme estava orçado inicialmente.
"Esse filme é talvez o mais amador que está sendo feito no cinema brasileiro neste momento. Descobri que tenho gente que acredita no meu projeto e por isso o acompanha. Captei menos de R$ 2 milhões, e faremos o filme com isso. Quando as pessoas virem na tela, perguntarão como conseguimos", desabafa.
Antes de "Boleiros 2", Giorgetti estava trabalhando em um documentário sobre pizzas, ainda sem nome. "É uma co-produção com a TV Cultura em que mostramos São Paulo vista por meio das pizzas. Tem uma em Heliópolis que custa R$ 6 e outra, na Granja Viana, por R$ 48", exemplifica.
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