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18/02/2005
-
14h28
da Folha Online
Esqueça os grandes concorrentes como "O Aviador", "Sideways - Entre Umas e Outras" e "Menina de Ouro", para muitos espectadores do Oscar, as melhores obras são os concorrentes a melhor documentário.
Além do longa "Super Size Me", que segue os passos do cineasta Morgan Spurlock enquanto ele faz uma dieta apenas de comidas vendidas por uma rede de fast food, entre os preferidos estão "Tupac: Resurrection", documentário que conta a história do rapper assassinado Tupac Shakur e o "The Story of the Weeping Camel", que narra o cotidiano dos nômades na Mongólia.
Eles concorrem com mais duas outras produções: "Born Into Brothels" sobre os filhos das prostitutas na Índia, e "Twist of Faith", que espera influenciar o modo como as pessoas enxergam os crimes de abuso sexual cometidos por padres da Igreja Católica.
Desde o sucesso da produção de Michael Moore, "Fahrenheit 9/11", que arrecadou cerca de US$ 120 milhões nos Estados Unidos e no Canadá, o ano de 2004 ajudou a desmistificar a idéia de que as pessoas só vão ao cinema para assistir obras de ficção.
"Vivemos uma nova era de documentários. Eles não abordam mais os mesmos temas", concorda Maryann DeLeo, que ganhou o Oscar de 2003 com a obra "Tchernobil Heart".
Por trás dessa nova onda de documentários, há uma série de fatores. O mais notável é o baixo custo das câmeras digitais que faz com que mais pessoas tenham acesso a esse tipo de equipamento.
Antes, os documentários abordavam temas jornalísticos com diferentes abordagens, mas atualmente os cineastas estão mais presentes na própria história que querem contar. Um exemplo claro dessa mudança está no "Super Size", que traz um relato pessoal do seu próprio diretor.
O mesmo acontece com "Born into Brothels". Os diretores Zana Briski and Ross Kaufman distribuíram câmeras para as crianças que cresciam na região de Calcutá, onde a prostituição impera, para ter uma visão mais realista sobre o tema.
Com agências internacionais
Especial
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Oscar registra nova era de documentários
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Esqueça os grandes concorrentes como "O Aviador", "Sideways - Entre Umas e Outras" e "Menina de Ouro", para muitos espectadores do Oscar, as melhores obras são os concorrentes a melhor documentário.
Além do longa "Super Size Me", que segue os passos do cineasta Morgan Spurlock enquanto ele faz uma dieta apenas de comidas vendidas por uma rede de fast food, entre os preferidos estão "Tupac: Resurrection", documentário que conta a história do rapper assassinado Tupac Shakur e o "The Story of the Weeping Camel", que narra o cotidiano dos nômades na Mongólia.
Eles concorrem com mais duas outras produções: "Born Into Brothels" sobre os filhos das prostitutas na Índia, e "Twist of Faith", que espera influenciar o modo como as pessoas enxergam os crimes de abuso sexual cometidos por padres da Igreja Católica.
Desde o sucesso da produção de Michael Moore, "Fahrenheit 9/11", que arrecadou cerca de US$ 120 milhões nos Estados Unidos e no Canadá, o ano de 2004 ajudou a desmistificar a idéia de que as pessoas só vão ao cinema para assistir obras de ficção.
"Vivemos uma nova era de documentários. Eles não abordam mais os mesmos temas", concorda Maryann DeLeo, que ganhou o Oscar de 2003 com a obra "Tchernobil Heart".
Por trás dessa nova onda de documentários, há uma série de fatores. O mais notável é o baixo custo das câmeras digitais que faz com que mais pessoas tenham acesso a esse tipo de equipamento.
Antes, os documentários abordavam temas jornalísticos com diferentes abordagens, mas atualmente os cineastas estão mais presentes na própria história que querem contar. Um exemplo claro dessa mudança está no "Super Size", que traz um relato pessoal do seu próprio diretor.
O mesmo acontece com "Born into Brothels". Os diretores Zana Briski and Ross Kaufman distribuíram câmeras para as crianças que cresciam na região de Calcutá, onde a prostituição impera, para ter uma visão mais realista sobre o tema.
Com agências internacionais
Especial
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