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27/02/2005 - 23h00

"Mar Adentro" confronta hipocrisia do Estado laico diante da moral religiosa

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RICARDO FELTRIN
Editor-chefe da Folha Online

Se "Mar Adentro" vencesse em qualquer uma das categorias em que está concorrendo (Melhor Filme Estrangeiro e Maquiagem), a justiça já teria sido feita. Especialmente em "maquiagem".

O fantástico trabalho da equipe de "Mar Adentro" foi fundamental para a não menos impressionante atuação de Javier Bardem, envolvido como personagem central no pesado e mórbido tema da eutanásia.

Ao mesmo tempo, "Mar Adentro" também é uma história de amor, baseada na vida real de Ramón Sampedro, um jovem que viu sua vida normal e feliz ser interrompida por um acidente "comum", banal.

A luta de Ramón para morrer dignamente, após 26 anos entrevado numa cama, confronta juridicamente não apenas a Justiça espanhola, mas a de todo mundo: pode um Estado declaradamente laico tomar uma decisão jurídica baseada na moral e religião para obrigar um de seus cidadãos a permanecer vivo em condições degradantes, humilhantes?

O filme deixa a resposta para cada espectador.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o filme "Mar Adentro"


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