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27/02/2005 - 23h50

"Eterno Amor" imita "Cold Mountain", mas tem muito mais sensibilidade

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RICARDO FELTRIN
Editor-chefe da Folha Online

A crítica nacional vem sendo quase unânime em destratar "Eterno Amor", com Audrey Tautou. O filme foi chamado de chato, cansativo e pretensioso, entre outros adjetivos. Certamente há muita injustiça nessas avaliações e a Academia parece pensar assim também, ainda que o tenha indicado para duas das chamadas categorias "menores": Direção de Arte e Fotografia. Já é alguma coisa.

O filme de Jean-Pierre Jeunet, na verdade, acaba por lembrar uma adaptação de "Cold Mountain", com Nicole Kidman e Jude Law. Ambos tratam daquele amor mágico e quase impossível que a guerra cuida de separar. Ambos são morbidamente realistas nas reconstituições das carnificinas que as guerras produzem. Ambos mostram como esse amor idealista alimenta a esperança e a busca do que foi perdido.

A diferença é que "Eterno Amor" exibe uma sensibilidade muito maior, não apenas na fotografia e na edição, mas também no texto, recheado de graciosos e divertidos diálogos e monólogos. Talvez seja, sim, um pouco longo demais (134 minutos), mas Tautou, a claudicante apaixonada, vale o ingresso. Para quem gosta de histórias de amor, claro.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o filme "Eterno Amor"

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