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20/03/2005
-
12h50
MARCO ANTONIO JAYME
da Folha Online
Os brasileiros do Krisiun cumpriram à risca o que prometeram: "detonaram" os ouvidos dos headbangers que estiveram na noite deste sábado no Espaço das Américas, em São Paulo, para conferir o minifestival que contava ainda com Torture Squad, Tristania e Kreator.
Primeiro a entrar no palco, o Torture Squad não sentiu a responsabilidade de tocar para uma grande platéia. Já no final da turnê "Death, Chaos and Torture Alive Tour", os paulistanos mostraram um thrash metal de um bom nível técnico em seu curto set, de aproximadamente 50 minutos.
Após uma rápida troca de instrumentos e arranjos de cenário, o Tristania e seu gothic metal entraram em cena. Aparentemente cansados, os noruegueses não exibiram muita novidade, que contava com algum apelo apenas pela presença da vocalista Vibeke Stene. E só. O grupo, que tem mais dois vocalistas, dá ao som alguma variedade sonora. Mas a pouca comunicação com o público, além dos tradicionais "thank you", deixou a apresentação um tanto fraca.
Metal extremo
O Krisiun é um caso à parte. A banda gaúcha cumpriu a promessa de dias antes do show: "destruir". Desde da entrada ao palco até a saída, o que se viu foi o verdadeiro metal extremo, com peso, violência e velocidade.
Max Kolesne, responsável pelas baquetas, mostrou aos presentes que é mesmo o "dono" da bateria, ao contrário do pensamento de alguns críticos. "Taí a bateria eletrônica", disparou o vocalista e baixista Alex Camargo.
Foram "eleitos" os melhores da noite na opinião de muitos fãs, que,
alucinados, não paravam de gritar o nome da banda. "O Krisiun arrasou...não quero nem ver o Kreator", comentou o fã Ronaldo de Lima, 22.
Melhor show
E por volta das 22h a veterana banda de thrash apareceu para matar a sede de metal que ainda restava nos fãs. Os alemães do Kreator estavam com uma difícil missão. Igualar a performance do Krisiun, que deixou o palco ovacionado. E conseguiram. A banda também não deixou por menos e fez valer toda experiência de mais de 20 anos de estrada. Músicas de quase todas as fases do grupo foram cantadas.
Muito comunicativo com o público, o vocalista Mille Petrozza disse, durante o set, que "esse foi o melhor show da turnê mundial". "E foi mesmo", disse Alexandre Gervásio, 30. "Vi todos os outros shows deles no Brasil e esse superou a todos", completou.
Exageros à parte, o Kreator "igualou o combate" com o Krisiun e deixou o
palco após duas horas de apresentação com a certeza de que fizeram o melhor show de sua carreira. Os fãs que o digam.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre festivais de rock
Krisiun e Kreator "detonam" ouvidos em festival heavy em SP
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Os brasileiros do Krisiun cumpriram à risca o que prometeram: "detonaram" os ouvidos dos headbangers que estiveram na noite deste sábado no Espaço das Américas, em São Paulo, para conferir o minifestival que contava ainda com Torture Squad, Tristania e Kreator.
Primeiro a entrar no palco, o Torture Squad não sentiu a responsabilidade de tocar para uma grande platéia. Já no final da turnê "Death, Chaos and Torture Alive Tour", os paulistanos mostraram um thrash metal de um bom nível técnico em seu curto set, de aproximadamente 50 minutos.
Após uma rápida troca de instrumentos e arranjos de cenário, o Tristania e seu gothic metal entraram em cena. Aparentemente cansados, os noruegueses não exibiram muita novidade, que contava com algum apelo apenas pela presença da vocalista Vibeke Stene. E só. O grupo, que tem mais dois vocalistas, dá ao som alguma variedade sonora. Mas a pouca comunicação com o público, além dos tradicionais "thank you", deixou a apresentação um tanto fraca.
Metal extremo
O Krisiun é um caso à parte. A banda gaúcha cumpriu a promessa de dias antes do show: "destruir". Desde da entrada ao palco até a saída, o que se viu foi o verdadeiro metal extremo, com peso, violência e velocidade.
Max Kolesne, responsável pelas baquetas, mostrou aos presentes que é mesmo o "dono" da bateria, ao contrário do pensamento de alguns críticos. "Taí a bateria eletrônica", disparou o vocalista e baixista Alex Camargo.
Foram "eleitos" os melhores da noite na opinião de muitos fãs, que,
alucinados, não paravam de gritar o nome da banda. "O Krisiun arrasou...não quero nem ver o Kreator", comentou o fã Ronaldo de Lima, 22.
Melhor show
E por volta das 22h a veterana banda de thrash apareceu para matar a sede de metal que ainda restava nos fãs. Os alemães do Kreator estavam com uma difícil missão. Igualar a performance do Krisiun, que deixou o palco ovacionado. E conseguiram. A banda também não deixou por menos e fez valer toda experiência de mais de 20 anos de estrada. Músicas de quase todas as fases do grupo foram cantadas.
Muito comunicativo com o público, o vocalista Mille Petrozza disse, durante o set, que "esse foi o melhor show da turnê mundial". "E foi mesmo", disse Alexandre Gervásio, 30. "Vi todos os outros shows deles no Brasil e esse superou a todos", completou.
Exageros à parte, o Kreator "igualou o combate" com o Krisiun e deixou o
palco após duas horas de apresentação com a certeza de que fizeram o melhor show de sua carreira. Os fãs que o digam.
Especial
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