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07/04/2005
-
18h29
da France Presse, em Paris
Os casamentos reais --eventos de grande popularidade mundiais-- costumam ser uma mina de ouro para a imprensa de celebridades, que multiplica suas tiragens para alcançar números recorde de vendas.
"Em maio passado, o casamento do herdeiro do trono espanhol, Felipe de Borbón foi um evento muito importante e as vendas aumentaram muito", disse um porta-voz da revista de celebridades espanhola "Hola".
Durante o mês do casamento, a revista ganhou mais de 160.000 leitores com relação ao mês anterior, segundo números da Associação Espanhola para a Pesquisa de Meios de Comunicação (AIMC, na sigla em espanhol).
Na Itália, onde os principais títulos da denominada imprensa de celebridades somam mais de três milhões de exemplares semanais, "o tema dos casamentos reais é um dos mais vendáveis", segundo uma especialista do setor.
Mas nem todos os casamentos reais obtêm os mesmos resultados de vendas.
"Há grandes variações, segundo o tipo de casamento", explicou Patrick Marescaux, diretor de redação da revista francesa "OhLa!".
"Há dois critérios: o primeiro é que o casamento seja ou não transmitido pela televisão, e o segundo depende da popularidade do casal", afirmou.
"Quando o casamento é transmitido pela televisão, a curiosidade do público é maior e isso aumenta a demanda por revistas", disse, acrescentando que dois casamentos recentes, os dos príncipes Frederik, da Dinamarca, e de Felipe, da Espanha, ilustram bem esse fenômeno.
"O de Felipe foi transmitido pela televisão e, sem dúvida, o príncipe espanhol é uma figura muito popular, mais próximo do público francês, razão pela qual neste caso as vendas aumentaram consideravelmente", destacou.
Um estudo feito no ano passado pelo instituto de pesquisa de opinião Sofres, com a colaboração de alunos do Instituto de Ciências Políticas de Paris, permitiu compreender esse fenômeno.
As razões desse sucesso estão no fato de que os famosos, sejam celebridades instantâneas ou de berço, são usados como "mediadores" dos desejos, dos sonhos ou da "identificação igualitária" do leitor.
Seja como for, esse segmento da imprensa --particularmente na Grã-Bretanha, onde "Hello" e "OK" dividem o mercado-- dará uma grande cobertura ao casamento, neste sábado, de Charles e Camilla, apesar de o enlace não ter o glamour e o encantamento que cercaram a cerimônia de casamento do príncipe de Gales com Diana Spencer.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o casamento do príncipe Charles
Casamentos reais são mina de ouro para a imprensa de celebridades
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Os casamentos reais --eventos de grande popularidade mundiais-- costumam ser uma mina de ouro para a imprensa de celebridades, que multiplica suas tiragens para alcançar números recorde de vendas.
"Em maio passado, o casamento do herdeiro do trono espanhol, Felipe de Borbón foi um evento muito importante e as vendas aumentaram muito", disse um porta-voz da revista de celebridades espanhola "Hola".
Durante o mês do casamento, a revista ganhou mais de 160.000 leitores com relação ao mês anterior, segundo números da Associação Espanhola para a Pesquisa de Meios de Comunicação (AIMC, na sigla em espanhol).
Na Itália, onde os principais títulos da denominada imprensa de celebridades somam mais de três milhões de exemplares semanais, "o tema dos casamentos reais é um dos mais vendáveis", segundo uma especialista do setor.
Mas nem todos os casamentos reais obtêm os mesmos resultados de vendas.
"Há grandes variações, segundo o tipo de casamento", explicou Patrick Marescaux, diretor de redação da revista francesa "OhLa!".
"Há dois critérios: o primeiro é que o casamento seja ou não transmitido pela televisão, e o segundo depende da popularidade do casal", afirmou.
"Quando o casamento é transmitido pela televisão, a curiosidade do público é maior e isso aumenta a demanda por revistas", disse, acrescentando que dois casamentos recentes, os dos príncipes Frederik, da Dinamarca, e de Felipe, da Espanha, ilustram bem esse fenômeno.
"O de Felipe foi transmitido pela televisão e, sem dúvida, o príncipe espanhol é uma figura muito popular, mais próximo do público francês, razão pela qual neste caso as vendas aumentaram consideravelmente", destacou.
Um estudo feito no ano passado pelo instituto de pesquisa de opinião Sofres, com a colaboração de alunos do Instituto de Ciências Políticas de Paris, permitiu compreender esse fenômeno.
As razões desse sucesso estão no fato de que os famosos, sejam celebridades instantâneas ou de berço, são usados como "mediadores" dos desejos, dos sonhos ou da "identificação igualitária" do leitor.
Seja como for, esse segmento da imprensa --particularmente na Grã-Bretanha, onde "Hello" e "OK" dividem o mercado-- dará uma grande cobertura ao casamento, neste sábado, de Charles e Camilla, apesar de o enlace não ter o glamour e o encantamento que cercaram a cerimônia de casamento do príncipe de Gales com Diana Spencer.
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