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08/04/2005
-
08h40
GUSTAVO FIORATTI
do Guia da Folha
A longa espera no Brasil por uma mostra de Henry Moore (1898-1986), um dos britânicos fundamentais do movimento modernista europeu e principal influência de mestres brasileiros como Brecheret, será compensada com uma retrospectiva que ocupa o primeiro andar da Pinacoteca do Estado, com abertura na próxima terça, dia 12.
Desde 1953, quando esteve presente na Bienal de São Paulo, o escultor não participava de uma exposição no país. Com 117 esculturas, 72 desenhos e 50 gravuras, esta pode ser considerada a maior mostra de Moore realizada fora da Europa, fazendo jus ao primeiro evento que comemora os cem anos da Pinacoteca do Estado.
A trajetória de Moore, como reconstitui a exposição, começa nos anos 20, época dos primeiros estudos sobre o formato da cabeça humana, realizados principalmente em pedra. Já nesse início de carreira, quando o artista entra em contato com a arte pré-colombiana em mostras realizadas pelo British Museum, em Londres, a rejeição do classicismo cede lugar ao imaginário não-realista da arte mexicana em voga entre os europeus.
Pelas décadas seguintes, Moore vai delineando uma inclinação ao abstracionismo e passa a usar o bronze em maior escala. A maternidade, representada em muitos momentos da carreira do artista, chega a desaparecer durante a década de 40, quando ele atinge o ápice de seu flerte com a abstração.
A exposição compreende a produção de Moore até os anos 80, e se encerra com uma série pitoresca de ossos, conchas, pedaços de madeira e outros objetos colecionados pelo artista, além da exibição de um documentário realizado pela TV Cultura.
Pinacoteca do Estado: pça. da Luz, 2, Bom Retiro, região central, tel. 3229-9844. Ter. a dom.: 10h às 18h. Abertura 12/4. Até 12/6. Ingr.: R$ 4 (p/ estudantes: R$ 2, sáb.: grátis). Estac. grátis. Visitas monitoradas c/ agendamento.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Pinacoteca do Estado
Leia o que já foi publicado sobre o escultor Henry Moore
Pinacoteca comemora 100 anos com mostra de artista britânico
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do Guia da Folha
A longa espera no Brasil por uma mostra de Henry Moore (1898-1986), um dos britânicos fundamentais do movimento modernista europeu e principal influência de mestres brasileiros como Brecheret, será compensada com uma retrospectiva que ocupa o primeiro andar da Pinacoteca do Estado, com abertura na próxima terça, dia 12.
Desde 1953, quando esteve presente na Bienal de São Paulo, o escultor não participava de uma exposição no país. Com 117 esculturas, 72 desenhos e 50 gravuras, esta pode ser considerada a maior mostra de Moore realizada fora da Europa, fazendo jus ao primeiro evento que comemora os cem anos da Pinacoteca do Estado.
A trajetória de Moore, como reconstitui a exposição, começa nos anos 20, época dos primeiros estudos sobre o formato da cabeça humana, realizados principalmente em pedra. Já nesse início de carreira, quando o artista entra em contato com a arte pré-colombiana em mostras realizadas pelo British Museum, em Londres, a rejeição do classicismo cede lugar ao imaginário não-realista da arte mexicana em voga entre os europeus.
Pelas décadas seguintes, Moore vai delineando uma inclinação ao abstracionismo e passa a usar o bronze em maior escala. A maternidade, representada em muitos momentos da carreira do artista, chega a desaparecer durante a década de 40, quando ele atinge o ápice de seu flerte com a abstração.
A exposição compreende a produção de Moore até os anos 80, e se encerra com uma série pitoresca de ossos, conchas, pedaços de madeira e outros objetos colecionados pelo artista, além da exibição de um documentário realizado pela TV Cultura.
Pinacoteca do Estado: pça. da Luz, 2, Bom Retiro, região central, tel. 3229-9844. Ter. a dom.: 10h às 18h. Abertura 12/4. Até 12/6. Ingr.: R$ 4 (p/ estudantes: R$ 2, sáb.: grátis). Estac. grátis. Visitas monitoradas c/ agendamento.
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