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10/04/2005 - 13h44

Gravação de "reality show" estimula a curiosidade em Itaipava

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MARCELO BARTOLOMEI
Colaboração para Folha de S.Paulo

Mais estranho que saber que o "reality show" "La Fattoria" é gravado em Itaipava, é não poder assistir ao programa nem ter conhecimento, apesar da proximidade, do que acontece diariamente no "set" da fazenda Santo Antônio, segundo a vendedora Renata Perico, 20.

Compartilham da mesma opinião a maioria dos moradores de Petrópolis ouvidos pela Folha, que pouco sabem sobre a atração, mas especulam sobre o dia-a-dia no local. "No café da manhã, cada dia uma pessoa chega com uma novidade sobre o programa. Vira o assunto do dia", afirma.

Segundo ela, o tema é tão recorrente que ganhou a preferência dos moradores mesmo enquanto ainda era exibida no país a versão da Globo para o "Big Brother". "Eu, por exemplo, parei de assistir depois que a Pink saiu. Daí, só falava do nosso "Big Brother'", conta Perico, que trabalha no shopping Villarejo, um dos locais mais freqüentados pelos italianos.

"Tem umas histórias engraçadas, mas a gente não sabe se é verdade. Parece que, no dia da estréia, eles estavam ao vivo, e um cavalo arredio passou na frente da câmera", conta a também vendedora Ana Cristina Carvalho, 28. "Sei que na semana passada eles construíram um campo de futebol para fazer uma prova", informa, baseada no relato de um de seus vizinhos que teria trabalhado na manutenção do programa.
Apesar da "invasão" italiana no bairro por conta da produção, pouco se sabe sobre ela.

Na TV brasileira, "La Fattoria" ainda não tem previsão de estrear. É possível, no entanto, que algum canal pago compre o programa para exibir aqui depois que ele terminar na Itália, como já aconteceu com outros "reality shows".

Abordados na rua pela Folha, moradores disseram saber da existência de um ""Big Brother" italiano". É o caso da gerente do hipermercado do bairro, que preferiu não se identificar.

"Não sei o que estão fazendo aqui, mas eles sempre vêm em grupos e fazem compras, chamando muito a atenção. Um dia, queriam chocolate em pó, mas não sabiam falar nada em português e pediram ajuda aos nossos funcionários. A gente se diverte", conta.

No ponto de táxi, os motoristas Luís Carlos de Sousa, 48, Paulo César Macedo, 56, e Paulo Alves, 39, também se entretêm ao contar histórias dos italianos que estão na cidade. "A gente leva o pessoal do "Big Brother" para o hotel; eles saem à noite e estão movimentando a cidade", diz Souza, taxista de um dos dois pontos de veículos disponíveis no bairro.

Num dos hotéis onde estão hospedados os integrantes da produção, a curiosidade é ainda maior. "Eles trabalham o dia todo, as vans chegam e vão rapidamente. Um dia perguntei como poderia assistir, mas eles me disseram que eu não poderia. Daí, perguntei o site, mas também não me disseram", conta um funcionário, que também pediu para não ter seu nome divulgado.

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