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16/04/2005 - 09h10

Skol Beats cresce, mas diminui opções

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THIAGO NEY
da Folha de S. Paulo

A partir das 16h de hoje, 60 mil pessoas devem passar pelo complexo do Anhembi, em São Paulo, para dançar em uma das três tendas, no palco ou no trio elétrico que compõem o Skol Beats. Se, por um lado, será a maior das seis edições do evento (167 mil, antes eram 95 mil; as tendas estão 300 m maiores...), por outro tem um menor número de DJs daqueles considerados imperdíveis.

No ano passado e em 2003, por exemplo, tinha-se que optar entre um de vários nomes que tocavam no mesmo horário (Mauro Picotto, X-Press 2 e Darren Emerson, ou Marky, Derrick Carter e Marco V., ou Derrick May, 808 State e Dave Clarke). Neste 2005 a dor de cabeça para escolher o que assistir será menor.

A Arena Skol Anhembi, o palco principal do evento, é o ponto inicial do festival, trazendo as primeiras grandes atrações. Um dos três principais nomes da noite, o alemão Anthony Rother entra às 19h30. Rother é um dos maiores representantes do electro mundial, e se apresenta ao vivo, por uma hora, com 146 quilos de equipamentos ao seu redor.

Em seguida, entra o DJ holandês Michel de Hey, que mistura tecno (bastante), electro e house. Inédito no Brasil, De Hey tem CD mixado lançado no país.

O escocês Mylo aparece logo depois, das 22h às 23h. Acompanhado por dois músicos, ele mostra o elogiadíssimo álbum "Destroy Rock and Roll".

Rother, De Hey e Mylo são a prova de que a música eletrônica pulsa forte e acontece muito além de Chemical Brothers, Fatboy Slim, Moby e Prodigy.
Até este horário, 23h, opções que quase certamente agradarão são o galês High Contrast, na tenda Movement, de drum'n'bass, às 19h, e o carioca Maurício Lopes, na BBC Radio 1, às 17h30.

O paulistano Patife é o nome a ser olhado entre as 23h e 24h, na Movement. Dali é ir correndo ao palco principal, quando entra o grupo britânico Faithless, a mais conhecida atração do festival, autor de hits como "We Come 1", "Insomnia" e "God Is a DJ".

A dupla Sasha & Digweed inicia set de seis horas na tenda Skol Club à 0h30. Não devem trazer nada de novo ou indispensável, mas devem atrair muitos fãs de progressive house --faceta um pouco mais comercial da house.

O palco principal volta a ser um bom ponto de diversão a partir da 1h, quando recebe o DJ norte-americano Erick Morillo, que retorna ao Skol Beats (se apresentou em 2002). Morillo é dono de um dos principais selos de house do mundo, o Subliminal, e tocará por três horas, dando lugar a Mau Mau, "veterano" da cena paulista.

Mau Mau, que sempre agrada neste festival, abre espaço para o tecno consistente do alemão Chris Liebing às 6h. Liebing é DJ de batidas pesadas, retas, mas dá algumas variações durante o set (em outra vez que esteve no Brasil, mixou "Seven Nation Army", dos White Stripes, com "Pontapé", de Renato Cohen...).

E é Cohen, o principal produtor de tecno do país, o encarregado de fechar o evento, entre 7h30 e 9h. Deve propiciar um dos momentos marcantes deste festival.

Nas tendas, vale conferir o set de tecno e electro de Fergie (entre 4h e 5h30), Murphy (7h às 8h), Zinc (0h às 2h) e Marky (2h às 4h).

No trio elétrico, estarão Zé Gonzales + Nuts + Sepultura, além de Nego Moçambique + Gerson King Combo.

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