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22/04/2005
-
09h13
CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha
A principal surpresa que se tem ao assistir à comédia romântica "Mais uma Vez Amor" é notar a evolução no trabalho da diretora Rosane Svartman, cujo único longa anterior foi o rasteiro e caricato "Como Ser Solteiro" (97). Dessa vez, muito pelo contrário, ela armou uma obra estruturada e de sincero calor humano.
O roteirista Carlos Lombardi, nos últimos anos mais afeito à TV, conseguiu engrandecer a peça homônima da qual o filme parte, originalmente co-escrita por Svartman. Tornou-a mais pop, e o resultado é superior ao da adaptação de "A Dona da História". Além disso, houve um ganho em empatia, química e talento na substituição de Luana Piovani e Marcos Palmeira --o casal dos palcos-- por Juliana Paes e Dan Stulbach.
Apesar de toda a aparência televisiva da produção, o filme sobrevive como cinema: comercial, sem dúvida, mas eficiente nessa opção. Svartman imprime bom ritmo, concatena os muitos tempos da história e aprendeu a dirigir atores. Ajuda também a saborosa trilha co-produzida pelo barão vermelho Roberto Frejat. O que se tem aqui, portanto, é escapismo saudável, sem contra-indicações. O que não é pouco para um gênero que costuma ser negligenciado no Brasil por realizadores e espectadores.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a diretora Rosane Svartman
Leia o que já foi publicado sobre a atriz Juliana Paes
"Mais uma Vez Amor" oferece escapismo saudável
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do Guia da Folha
A principal surpresa que se tem ao assistir à comédia romântica "Mais uma Vez Amor" é notar a evolução no trabalho da diretora Rosane Svartman, cujo único longa anterior foi o rasteiro e caricato "Como Ser Solteiro" (97). Dessa vez, muito pelo contrário, ela armou uma obra estruturada e de sincero calor humano.
O roteirista Carlos Lombardi, nos últimos anos mais afeito à TV, conseguiu engrandecer a peça homônima da qual o filme parte, originalmente co-escrita por Svartman. Tornou-a mais pop, e o resultado é superior ao da adaptação de "A Dona da História". Além disso, houve um ganho em empatia, química e talento na substituição de Luana Piovani e Marcos Palmeira --o casal dos palcos-- por Juliana Paes e Dan Stulbach.
Apesar de toda a aparência televisiva da produção, o filme sobrevive como cinema: comercial, sem dúvida, mas eficiente nessa opção. Svartman imprime bom ritmo, concatena os muitos tempos da história e aprendeu a dirigir atores. Ajuda também a saborosa trilha co-produzida pelo barão vermelho Roberto Frejat. O que se tem aqui, portanto, é escapismo saudável, sem contra-indicações. O que não é pouco para um gênero que costuma ser negligenciado no Brasil por realizadores e espectadores.
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