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29/04/2005 - 09h18

Novo filme de Bruce Willis tem ritmo, mas abusa da violência

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CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha

Co-produzido pelo astro Bruce Willis, o thriller de ação "Refém" é um retorno saudosista aos anos 80, à era Rambo do cinema. De fato, parece que Willis quer recuperar os tempos áureos de "Duro de Matar". As bilheterias americanas, porém, apontam que o espectador não se interessou por essa seção de extrema violência.

Realizado por Florent Emilio Siri, formado em cinema na Sorbonne, ex-aluno de Eric Rohmer (!) e diretor também de videogames, aqui em sua estréia hollywoodiana, o filme é eficiente, com fartas doses de tensão, impressionante know-how tecnológico e ritmo ágil. Um prato cheio para fãs do gênero. Mas é também um banho de sangue sadista e abusivo, quase criminoso em tempos paranóicos como os atuais.

Willis interpreta Jeff Taley, o melhor negociador de reféns da polícia de Los Angeles que, depois de uma missão de final trágico, muda-se com mulher e filha para uma pequena cidade, onde assume a posição de chefe da polícia. Mas três jovens transformam uma segunda-feira num pesadelo sem escalas. A violência se manifesta de requintadas formas, e o espetáculo é bruto e amoral. A obra funciona enquanto fórmula, mas é preocupante em termos morais.

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